Reserva de Desenvolvimento Sustentável Municipal Piraquê-Açu e Piraquê-Mirim

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Os 15,80 Km² de manguezais da bacia do rio Piraquê representam a maior área de manguezais por município do estado do Espírito Santo ocupando posição de destaque. O manguezal dos Rios Piraquê Açu - Mirim se destaca por ser um ecossistema de grande biodiversidade, têm grande importância para a sociedade local. A reserva vem com o objetivo de proteger, em seu estado natural, o manguezal e todos seus ambientes associados, além de preservar toda a natureza, fauna, flora e os criadouros de inúmeras espécies, que procuram o meio para descanso, desova e alimentação. Ela contribui para o uso sustentável da unidade, preservando o meio ambiente sem comprometer os recursos naturais das gerações futuras. Trata-se de uma área natural, com aproximadamente 2.080 hectares, que abrange povos indígenas e comunidades tradicionais como pescadores artesanais, marisqueiros e catadores de caranguejos que residem em seu entorno. 


http://www.aracruz.es.gov.br/arquivos/semam/Shapefile_Limites_RDSM_Piraqueacu_Piraquemirim.zip

Reserva de Desenvolvimento Sustentável Municipal Piraquê-Açu e Piraquê-Mirim
Esfera Administrativa: Municipal
Estado: Espirito Santo
Município: Aracruz
Categoria: Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Bioma: Manguezal
Área: 2.080 hectares
Diploma legal de criação: Decreto n° 89.336.
Coordenação regional / Vinculação: Gerência de Recursos Naturais - Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Aracruz.
Contatos: 3270-7067

semam.grn@aracruz.es.gov.br

Localização

Rodovia ES-010 - Santa Cruz, Aracruz / ES

Como chegar

Ingressos

Não há cobrança de ingressos.

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

objetivos de proteção de recursos hídricos, manejo de recursos naturais, desenvolvimento de pesquisas cientificas, manutenção de equilíbrios climáticos ecológicos entre vários outros serviços ambientais.

Histórico

A Reserva Ecológica dos Manguezais Piraquê-açu e Piraquê-mirim foi criada antes da vigência da Lei nº. 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional das Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), e por isso seu enquadramento não está de acordo com as categorias de unidade de conservação estabelecidas na referida lei. Desta forma, faz-se necessário a sua reavaliação conforme descrito no artigo 55. De acordo com o artigo 40 do Decreto nº. 4.330, que regulamenta a Lei do SNUC, esta reavaliação deverá ser feita mediante ato normativo do mesmo nível hierárquico que a criou. A Reserva Ecológica dos Manguezais Piraquê-açu e Piraquê-mirim, segundo sua lei de criação, tem por finalidade proibir: · A pesca predatória; · A caça ou a captura da avifauna e mamíferos; · A devastação da vegetação; · A degradação do meio ambiente físico; · Atividades a qualquer título pretendidas, que implicarem em modificações do ecossistema de manguezal.

Atrações

Aspectos naturais

Relevo e clima

A Sub-bacia do Rio Piraquê-açú abrange o domínio morfoestrutural denominado Depósitos Sedimentares. Este domínio ou macro estrutura de relevo subdivide-se em duas regiões geomorfológicas, caracterizadas por duas regiões e quatro unidades geomorfológicas: Domínio Morfoestruturais: Depósitos Sedimentares; Região Geomorfológica: Planícies Costeiras, Tabuleiros Costeiros; Unidades Geomorfológicas: Planície Fluvial, Planície Flúvio-Marinha, Planície Marinha, Tabuleiros Costeiros.

Os principais centros de pressão que atuam sobre a região litorânea do Espírito Santo, onde localizam-se os rios Piraquê-açu e Piraquê-mirim, são os anticiclones semifixo do Atlântico Sul e o anticiclone polar móvel.O anticiclone semifixo do Atlântico Sul é responsável pelas condições de bom tempo (insolação, altas temperaturas e ventos alísios do quadrante leste) que ocorrem na Costa Leste do Brasil. O anticiclone polar móvel é o centro de pressão responsável pelas intrusões das frentes frias, provenientes do extremo sul do continente (nebulosidade, baixas temperaturas e ventos do quadrante sul). Estas frentes frias, que na primavera e no verão raramente atingem o litoral capixaba podem, durante o inverno, ultrapassar o Estado do Espírito Santo e até mesmo atingir o litoral nordeste brasileiro.

Fauna e flora

a fauna é intensa, chegando a produzir de 3 a 4 vezes mais proteína por área que as terras agrícolas mais produtivas. Sua destruição afeta a pesca costeira e a produção de caranguejos e mariscos em geral. Tem, portanto importantíssima função ecológica de elo na cadeia alimentar que sustenta a vida na plataforma continental (EMBRAPA, 1981).

Fazendo parte do “complexo da Mata Atlântica”, encontram-se os ecossistemas associados como o Manguezal. Trata-se de um ecossistema costeiro tropical, típico da faixa do entremarés, de fundamental importância para diversos processos ecológicos. Apresenta alta produção de matéria orgânica, mantendo expressiva cadeia trófica em águas costeiras tropicais, Cintrón & Schaeffer-Novelli, citado por Almeida (2007).No Manguezal, enquanto são registradas mais de 50 espécies no hemisfério leste, apenas 8 espécies arbóreas estão presentes na América. Entre estas, 6 espécies encontram-se nos mangues brasileiros, sendo 4 presentes no Espírito Santo, todas halófitas facultativas: a Rhizophoraceae Rhizophora mangle (mangue-vermelho), a Combretaceae Laguncularia racemosa (mangue-branco) e as Acanthaceae (Aviceniaceae) Avicenia schaueriana e A. germinans (mangue-preto) (ALMEIDA, 2007).

Problemas e ameaças

Fontes

- http://www.aracruz.es.gov.br/arquivos/semam/Plano_de_Manejo.zip - http://www.aracruz.es.gov.br/arquivos/semam/Lei_994_1986_Cria_a_Reserva_Ecolgia_Manguezais.pdf - http://www.aracruz.es.gov.br/arquivos/semam/Shapefile_Limites_RDSM_Piraqueacu_Piraquemirim.zip