Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns

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Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Para
Município: Santarém (PA)
Categoria: Reserva Extrativista
Bioma: Amazônia
Área: 677.513,24 hectares
Diploma legal de criação: Decreto s/nº de 06 de novembro de 1998
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

CR3 – Itaituba

Contatos:

Gestor: Mauricio Mazzotti Santamaria
Endereço: Avenida Tapajós, N. 2201
CEP: 68040000
Bairro: Laguinho
UF: PA
Cidade: Santarém
Site: www.icmbio.gov.br
Telefone: (93) 35239578
E-mail: mauricio.santamaria@icmbio.gov.br, cleiton.signor@icmbio.gov.br, jackeline.rocha@icmbio.gov.br

Localização

Como chegar

Ingressos

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Histórico

Atrações

Aspectos naturais

A tipologia vegetal predominante na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns é de Floresta Ombrófila Densa, que ocorre em 88% da área total da Unidade cobrindo aproximadamente 591.420,00 hectares. Esta fitofisionomia é caracterizada por árvores de grande porte, presença de lianas lenhosas e epífitas em abundância. Suas características ecológicas principais são as elevadas temperaturas (médias de 25° C) e alta precipitação, bem distribuída durante o ano (de 0 a 60 dias secos), o que determina uma situação bioecológica praticamente sem período seco.

Relevo e clima

Relevo

A Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, apresenta relevo variando entre altitudes entre 2m a 216m. Na porção leste nas margens do Rio Tapajós e área noroeste e vales dos rios estão as menores altitudes, medindo entre 2m e 51m metros de altitude.

Solo

Os solos tipo Argissolos Amarelos, que localizam-se na porção leste da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, são solos derivados do Grupo Barreiras, e podem ser derivados de rochas cristalinas ou sob influência destas. Possuem geralmente baixos teores de ferro, porém, com amplo predomínio do óxido de ferro goethita. São profundos ou muito profundos, possuem textura variando de arenosa/média até média/muito argilosa. Possuem muito baixa a baixa fertilidade natural, forte a moderada. Podem ocorrer em relevo abaciado e com restrições de drenagem, apresentando mosqueados e concreções ferruginosas nos horizontes subsuperficiais, principalmente nos solos que ocorrem próximos às bordas dos Tabuleiros Costeiros. Os Argissolos Vermelho-Amarelos estão localizados na parte mais ao sul da RESEX ocupando uma pequena porção. Estes solos também formados do Grupo Barreiras de rochas cristalinas ou sob influência destas. Possuem horizonte de acumulação de argila, nas cores vermelho-amareladas pela ativa presença da mistura dos óxidos de ferro hematita e goethita. São solos profundos e muito profundos; bem estruturados e muito drenados. Latossolos Amarelos abrangem a maior parte do RESEX, estes são desenvolvidos de materiais argilosos ou areno-argilosos sedimentares da formação Barreiras na região litorânea do Brasil ou nos baixos platôs da região amazônica relacionados à Formação Alter-do-Chão, podendo também ocorrer fora destes ambientes. Neossolo Flúvico Distrófico ocupa toda drenagem Rio Inhambú, esse tipo de solo se evidencia mais próximos de rios ou drenagens em relevo plano, sendo evidentes as camadas de solo depositadas, que se diferenciam pela cor e textura. Há risco de inundação, que pode ser frequente ou muito frequente. São muito variáveis quanto à textura e outras propriedades físicas, mas são considerados de grande potencialidade agrícola. Possuem materiais minerais ou orgânicos pouco espessos

Geologia

Geologicamente a Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns situa-se no domínio da grande unidade geotectônica constituída pela Bacia Sedimentar do Amazonas, inserindo-se na sub-bacia do Médio Amazonas, a qual é limitada por altos estruturais do embasamento com as sub-bacias adjacentes. Predominantemente a Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns é composta por aluviões holocênicos e cobertura detrito-laterítica. A unidade litoestratigráfica Alter do Chão é a mais antiga e predominante na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, representada pelos arenitos que sustentam os platôs aplainados e os altos paredões presnetes na região da UC e se estendem até a margem direita do Rio Amazonas. A Cobertura Detrito-Laterítica é atribuída à origem sedimentar pós-cretácica, com ocorrências conglomeráticas basais, recobertas por camadas de arenitos e argilitos. Compõem mantos de intemperismo profundos com latossolos vermelhos. Está presente na região central da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, espalhando-se em parte para a região sul. Os Terraços Holocênicos são construções sedimentares aluviais, cujos constituintes mostram características típicas de depósitos de planície fluvial de uma fase anterior a atual. São cascalhos lenticulares de fundo de canal, areias quartzosas inconsolidadas de barra em pontal, siltes e argilas de transbordamento. Os Aluviões Holocênicos são depósitos grosseiros a conglomeráticos, apresentando residuais de canal, arenosos relativos a barra em pontal e pelíticos relacionados a transbordamentos. São depósitos detríticos recentes, de natureza, fluvial, lacustre ou marinho constituído por cascalho, areia, silte e argila transportados por corrente sobre planície de inundação, encontram-se ao longo dos rios da região. Os aluviões e os terraços holocêntricos estão presentes na área da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns próxima ao encontro dos rios Tapajós e Arapiuns. No alto Arapiuns encontram-se também alguns aluviões.

Hidrologia

As águas dos rios Tapajós e Arapiuns se caracterizam por sua cor de tonalidade clara, principalmente na época da estiagem. A Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns contém 13 bacias principais, totalizando uma área de 6760,6 km², e com 4231 km lineares de drenagem. Com o avanço do uso do solo no ambiente, principalmente nas margens de rios e igarapés, algumas bacias da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns estão sofrendo mais interferência, podendo acarretar impactos nos corpos hídricos, tais como assoreamento e eutrofização. Até o ano de 2012, 513,61 km² da RESEX estavam antropizados (INPE – PRODES). Os principais rios da UC são os rios Tapajós, que banha toda porção leste da Unidade, e o rio Arapiuns que perfaz a porção norte da RESEX. Além desses, podemos citar: • rio Maro, que limita parte noroeste da UC; • rio Aruã, da bacia do rio Arapiuns, localizado no entorno da RESEX; • rio Inhambú; • rio São Pedro; • igarapés Amorim, Mentai, do Campo e Nambu, que também são importantes cursos d’água para navegação, fundamentais para deslocamento e acesso as comunidades.

Fauna e flora

Problemas e ameaças

Fontes

ICMBio

CNUC

Plano de Manejo (vol i)

Plano de Manejo (vol ii)

Plano de Manejo (vol iii)

Plano de Manejo (vol iv)