Parque Estadual das Fontes do Ipiranga - PEFI
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga
Também conhecido como Parque do Estado ou Parque da Água Funda, o PEFI tem sua origem no século XIX, precisamente em 12 de setembro de 1893. A partir da Lei de 17 de agosto de 1892 que autorizava o reforço do abastecimento de água em São Paulo, resultou o Decreto Estadual nº 204 de 12 de setembro de 1893 que declarou de utilidade pública os terrenos da Bacia do Ribeirão Ipiranga, pertencente à época a diversos proprietários. O parque inicialmente englobava uma área de 6.969.000 m2, cerca de 22% maior do que é hoje.
Parque Estadual das Fontes do Ipiranga - PEFI |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Sao Paulo |
Município: São Paulo |
Categoria: Estação Ecológica |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 526,38 ha |
Diploma legal de criação: Decreto nº 52.281 de 12 de agosto de 1969. |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto de Botânica – Centro de Pesquisa Jardim Botânico e Reservas. |
Contatos: Fone: (11) 5067-6000
Fax: (11) 5073-3678 |
Índice
Localização
Av. Miguel Estéfano, Nº 3687 – Água Funda - CEP- 04301-902 – São Pulo, SP.
Como chegar
Marginal Pinheiros (sentido sul), ponte Eng. Ari Torres, Av. dos Bandeirantes, passando a ponte sobre a Rod. dos Imigrantes entrar à direita na Av. Miguel Estéfano.
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Histórico
O Parque tem sua origem no século XIX, como Parque do Estado, com a finalidade de proteger os recursos hídricos da bacia do Riacho do Ipiranga e para abastecimento de água da região.
O PEFI está localizado na região sudeste do Município de São Paulo, possui aproximadamente 540 ha e apresenta vegetação característica de floresta ombrófila densa de encosta atlântica, onde se concentram as nascentes do histórico Riacho do Ipiranga.
É o maior fragmento de Mata Atlântica inserido na área urbana da Região Metropolitana de São Paulo-RMSP, com várias nascentes e corpos d’água totalmente preservados, muitos exemplares da fauna silvestre e a presença de espécies ameaçadas de extinção. Cumpre um importante papel no equilíbrio climático e na qualidade do ar do seu entorno, totalmente urbanizado. A área do Parque evidencia suas qualidades e riquezas naturais que o coloca como referência na área dos conhecimentos científicos voltados para a botânica e a zoologia. (Bicudo et al., 2002). De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC é uma Unidade de Proteção Integral que tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, permitindo a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. (Lei SNUC de 18 de Julho de 2000, Capítulo III, Art. 11). No PEFI estão inseridos vários órgãos do Estado com funções distintas e administração própria, que desenvolvem atividades voltadas para a pesquisa, saúde, lazer, educação, esporte, recreação, turismo e desenvolvimento econômico.
Atrações
Aspectos naturais
É o maior fragmento de Mata Atlântica inserido na área urbana da Região Metropolitana de São Paulo-RMSP, com várias nascentes e corpos d’água totalmente preservados, muitos exemplares da fauna silvestre e a presença de espécies ameaçadas de extinção. Cumpre um importante papel no equilíbrio climático e na qualidade do ar do seu entorno, totalmente urbanizado. A área do Parque evidencia suas qualidades e riquezas naturais que o coloca como referência na área dos conhecimentos científicos voltados para a botânica e a zoologia. (Bicudo et al., 2002).
Relevo e clima
Área: 526,38 ha Altitude: 800m. Amplitude de 770 a 825m Latitude 23º38’08”S / 23º40’18”S Longitude 46º36’48”W / 46º38’00”W
Clima úmido mesotérmico temperatura média anual de 19,1ºC. Topografia Colinas pequenas e morrotes com espigões locais, com topos convexos e patamares convexizados. Solo Latossolo Vermelho Amarelo e Hidromórficos (várzeas).
Fauna e flora
Fauna: Presença de garças, socós, frango d’água, irere, carão, biguá, maguarí, marreco-ananai, gaviões, carcarás, falcão-de-coleira, preguiças, bugios, gambás, tatu-galinha, ouriço-cacheiro, teiús, cobras e lagartos.
Flora: Fragmento de floresta primitiva, com espécies representantes de todos os estádios sucessionais, compondo um mosáico de diferentes estádios de recuperação.
Problemas e ameaças
Fontes
http://botanica.sp.gov.br/pefi/ http://www.condepefi.sp.gov.br/