Estação Ecológica da Terra do Meio
A Estação Ecológica da Terra do Meio, na Amazônia, possui uma área de 3.373.133,89 hectares, e foi criada em por decreto em 17 de fevereiro de 2005. A reserva está localizada nos municípios de Altamira e São Félix do Xingu, no Pará, e tem o objetivo de preservar os ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, conforme o Plano de Manejo da unidade de conservação. A Estação Ecológica abriga diversas espécies ameaçadas de extinção: aves, anfíbios, peixes, mamíferos, répteis.
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Estação Ecológica da Terra do Meio |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Para |
Município: Municípios de Altamira e São Félix do Xingu |
Categoria: Estação Ecológica |
Bioma: Amazônia |
Área: 3.373.133,89 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto Presidencial de 17 de Fevereiro de 2005. |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - Coordenação Regional 3 - Escritório ICMBio Altamira/PA. |
Contatos: Gestor da Unidade: Tathiana Chaves de Souza Endereço: Rua Coronel Porfírio, 3455, Copacabana do Xingu - Altamira - PA - CEP 68370-000 |
Índice
Localização
Localizada no interflúvio Xingu-Iriri, representa a última grande fronteira para inventários biológicos qualitativos na Amazônia oriental.
Como chegar
O rio Iriri, que seria a principal via de acesso, é um rio de baixa navegabilidade, onde existem extensas áreas de pedrais e corredeiras ao longo do seu leito, inviabilizando o escoamento de toras e a navegação de balsas, sobretudo no período da estiagem.
Ingressos
Situação da visitação: Fechado
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas.
Histórico
A ESEC da Terra do Meio incorporou a área da antiga FLONA Xingu, justificada em função dos seus aspectos biológicos e da necessidade da conservação do interflúvio Xingu-Iriri. Além disso, a sua localização geográfica e conseqüente dificuldade de acesso a eixos de escoamento tornavam a FLONA inadequada.
Apresenta um excelente estado de preservação que a coloca como a grande e única oportunidade de proteção da diversidade de ecossistemas representativos dos biomas Amazônia e Cerrado em uma vasta área de floresta contínua.
Atrações
Aspectos naturais
Solo: podzólico vermelho-amarelo (PVA), textura argilosa e PVA equivalente eutrófico, textura argilosa, relevo suavemente ondulado.Com incusões de outras classes como PVA cascalhento e latossolo vermelho (LVA).
Geologia: planaltos residuais sul-amazônicos com intrusões e coberturas residuais circundados por áreas extensas da depressão marginal sul-amazônica.
Relevo e clima
Relevo: pertence a duas unidades morfoestruturais: Depresão Periférica do Sul do Pará e o Planalto Dissecado Sdo sul do Pará.
Fauna e flora
Floresta ombrófila densa e de plameiras, com manchas de savana na região sul.
Espécies Ameaçadas protegidas nesta Unidade de Conservação: Coatá-da-testa-branca (Ateles marginatus)
Problemas e ameaças
A estrada denominada regionalmente de Transiriri, que interliga o eixo da Transamazônica ao rio Iriri, e que seria o acesso terrestre mais próximo da FLONA Xingu, é uma estrada ilegal que corta a Terra Indígena Cachoeira Seca.
Qualquer outro acesso por terra que por ventura seja construído para acessar a FLONA Xingu, fatalmente teria que cortar outras terras indígenas ou as áreas de proteção integral, o que traria enormes danos à biodiversidade local e sérios problemas às populações indígenas da região.