Estação Ecológica de Aracuri-Esmeralda
Estação Ecológica de Aracuri-Esmeralda |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Rio Grande do Sul |
Município: Muitos Capões |
Categoria: Estação Ecológica |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 274,49ha |
Diploma legal de criação: Decreto Federal nº 86.061, de 02 de junho de 1981. |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). |
Contatos: E-mail:
1. agenor.gedoz@icmbio.gov.br. Telefone: (51) 3225 2144. |
Índice
Localização
Endereço: Estrada do Banhado Seco, 550 - Zona Rural - Muitos Capões/RS CEP: 95.230-000.
A Estação Ecológica localiza-se no município de Muitos Capões, nordeste do Rio Grande do Sul, na macrorregião dos Campos de Cima da Serra, microrregião de Vacarias. Abaixo estão relacionadas as distâncias aproximadas dos principais centro urbanos em relação ao município de Muitos Capões.
A área da Unidade de Conservação situa-se no distrito de Bom Retiro e fica a aproximadamente 11 quilômetros do centro urbano de Muitos Capões, seguindo para o norte pela estrada RS-456, não pavimentada, que leva ao Município de Esmeralda.
Como chegar
Estrada de acesso à Esmeralda, distrito de Bom Retiro.
A Unidade de Conservação é servida por duas linhas de transporte coletivo. A empresa Fontur Transportes LTDA. é responsável pelo transporte às terças e quintas-feiras, fazendo a linha 1942, Vacaria – Vila Ituím (via Muitos Capões), a qual liga os distritos do norte do município com o centro urbano. A empresa Aguitur Transportes LTDA. é responsável pelo transporte coletivo nos outros dias úteis da semana com a linha 571, Vacaria – Pinhal da Serra. Ambas as linhas cumprem um itinerário que passa pela entrada da sede da Unidade de Conservação e param ali às 9 h e 17 h aproximadamente.
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Histórico
A palavra indígena ARACURI remete diretamente à importância ecológica da área como refúgio para o papagaio-charão, o prefixo ARA é derivado de arara, que designa os psitacídeos, e CURI designa a araucária.
Em 1974, a Secretaria Especial do Meio Ambiente – SEMA, vinculada na época ao Ministério do Interior, passou a desenvolver o programa “Estações Ecológicas”, que tinha por objetivo preservar ambientes naturais representativos de diferentes ecossistemas. A Lei nº 6.902/81 definiu as Estações Ecológicas como sendo “áreas representativas dos ecossistemas brasileiros, destinadas à proteção do ambiente natural; ao desenvolvimento de pesquisas básicas de ecologia; à produção de estudos comparativos entre a situação encontrada na área protegida e nas áreas circunvizinhas e ao desenvolvimento da educação conservacionista”.
Com o objetivo de realizar uma pesquisa sobre a distribuição das aves no Rio Grande do Sul, William Belton inicia seu trabalho em 1970 e por cerca de doze anos visita vários municípios do estado por quatro ou mais vezes ao ano. Teve especial interesse com Amazona pretrei, tendo sido sua a iniciativa de estimular o governo federal a proteger o grande dormitório dos charões na região de Esmeralda.
Em 02 de junho de 1981, foi criada a Estação Ecológica de Aracuri–Esmeralda, instituída pelo Decreto Federal nº 86.061/81. Entretanto, a história da conservação da área teve início alguns anos antes.
Atrações
Aspectos naturais
A unidade de conservação apresenta domínio da Mata Atlântica e abrange as formações florestais pertencentes às Regiões Fitoecológicas da Floresta Ombrófila Densa (ou Mata Atlântica sentido restrito), da Floresta Ombrófila Mista (ou Floresta com Araucária) e das Florestas Estacionais Deciduais (ou Floresta do Alto Uruguai) e Semidecidual e as formações campestres pertencentes à Região Fitoecológica da Estepe localizadas no Planalto Meridional Brasileiro (ou Campos Gerais).
Relevo e clima
A área onde se localiza a ESEC de Aracuri-Esmeralda está inserida no Planalto Meridional Brasileiro, em uma região conhecida como Campos de Cima da Serra, apresentando um relevo de coxilhas vegetadas por campos e matas de araucárias. Os terrenos dessa parte dos Campos de Cima da Serra caracterizam-se por serem ondulados a fortemente ondulados, variando de 5 a 25% de declividade. Quanto ao tipo de modelagem do relevo, o IBGE classifica a área como uma modelagem de dissecação fluvial que não obedece a nenhum controle estrutural, definida pela combinação das variáveis densidade e aprofundamento da drenagem. A área apresenta um Índice de Dissecação muito fraco, enquanto que o aprofundamento das incisões no relevo, devido a baixa densidade da drenagem, é classificado como muito grosseiro. A região é caracterizada por um conjunto de formas de relevo de topos convexos, em geral esculpidas em rochas cristalinas e eventualmente também em sedimentos, às vezes denotando controle estrutural. São entalhadas por sulcos e cabeceiras de drenagem de primeira ordem. No que se refere à predisposição à erosão, a região da UC apresenta um baixo índice de Instabilidade Morfodinâmica. Entre os fatores que favorecem essa condição, estão a conformação do relevo e a composição estrutural do solo.
Fauna e flora
Problemas e ameaças
Fontes
Plano de Manejo da Estação Ecológica Aracuri-Esmeralda: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/encarte_2.pdf