Mudanças entre as edições de "Estacão Ecológica do Tripuí"
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Edição das 14h29min de 25 de junho de 2016
Estacão Ecológica do Tripuí |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Minas Gerais |
Município: Ouro Preto (MG) |
Categoria: Estação Ecológica |
Bioma: Cerrado |
Área: 132,0 ha |
Diploma legal de criação: Decreto n.° 157 (24/04/1978) e Decreto n.° 21.340 (04/06/1981) |
Coordenação regional / Vinculação: Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM |
Contatos: .Gerencia da Estação Ecológica do Tripuí,
.Localização: Vale do Córrego Tripuí .Administração: Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM .Telefone: (31) 3334-3775 .Fax: (31) 3344-1863 Informações: Caixa Postal 116 - Ouro Preto, MG |
Índice
Localização
A Estação Ecologica do Tripuí está localizada no estado de Minas Gerais, no município de Ouro Preto na BR 356, KM 91, aproximadamente 90km a sudeste de Belo Horizonte, pelas rodovias BR-040 e BR-356.
Como chegar
Ingressos
Na E. E. T. a visitação e feita de forma orientada com todos os integrantes devidamente credenciados pela Secretaria Municipal de Turismo da Prefeitura Municipal de Ouro Preto. Sendo as visitas escolares nos dias de Terças-Feiras e as Quintas-Feiras, e a comunidade em geral preferencialmente as Segundas-Feiras, Quarta-Feira e Sexta-Feira, sendo estabelecida no máximo 80 pessoas por visitação. O agendamento tem que ser feito com no mínimo 20 dias de antecedência e pode ser feito pelo contato (31) 3295-7005.
Onde ficar
A Estação Ecológica do Tripuí localiza-se no Município de Ouro Preto na BR 356, KM 91, aproximadamente 90km a sudeste de Belo Horizonte, pelas rodovias BR-040 e BR-356, a 4km da cidade de Ouro Preto.
Objetivos específicos da unidade
A Estação Ecológica de Tripuí tem por objetivo Priorizar o desenvolvimento de pesquisas básicas e aplicadas fundamentais para o manejo e preservação dos recursos naturais da Unidade de Conservação, especialmente o Peripatus acacioi, favorecendo a aplicação de práticas conservacionistas, Também dotar a E. E. T. de infraestrutura adequada para a execução dos serviços públicos inerentes às suas funções incentivar o interesse público na participação e desenvolvimento de atividades educativas e conservacionistas, programar ações de fiscalização que assegurem o controle e proteção do meio natural e por fim identificar as atividades antrópicas existentes no interior e no entorno da E.E.T.
Histórico
Atrações
A cidade de Ouro Preto apresenta diversos atrativos turísticos desde Ambientais quanto Arquitetônicos, alguns deles são: Cachoeira do Castelinho se trata de uma pequena queda d’agua, que começa ao lado da igrejinha de Santana e apresenta grande beleza, aproximadamente 30 min de caminhada. O Mirante do Parque Vale dos Contos, que é uma serie de mirantes em uma extensa área verde e entre eles cortam alguns caminhos que ligam a igreja São Francisco de Paula a Matriz N. Senhora Do Pilar, ampla área de recreação. A Cachoeira do Rapel apresenta aproximadamente de 200 metros em degraus, localizada no distrito de Lavras Novas e pode ser feita com 40 minutos de caminhada normal. Tem também a Capela de Santana, não se sabe sua datação, pois apresenta elementos de épocas distintas, porem apresenta grande beleza. Igreja N. Sra. das Dores , chama a atenção ao entrar pois apresenta quinze painéis escuros do teto. Apresenta nítida inspiração medieval. O Chafaris do Pilar, construído no século XVIII, beleza tipicamente barroca apresenta duas carrancas com bicas. O Largo do Rosario, apresenta elementos que representa a engenhosidade da arquitetura barroca e a Cachoeira do Campo provavelmente foi descoberta pelo bandeirante Fernão Dias Paes , apresenta um queda de aproximadamente 30 metros.
Aspectos naturais
.Encontra-se entre os ‘Domínios da Floresta Atlântica e dos Cerrados’, apresentando como principais tipos fisionômicos as florestas mesófilas (estacionais semidecíduas), campo limpo e campo sujo de cerrado, vegetação aquática - brejos, lagoa artificial e córregos - e o ‘candeial’, correspondente à formação pioneira de Vanillosmopsis erythropappa, que se estabelece após a perturbação da floresta mesófila.
Relevo e clima
. A Estação Ecológica do Tripuí está inserida em uma região de domínio climático do tipo Subtropical Moderado Úmido, segundo Golfari (l975) e do tipo CWb, segundo a classificação de köppen. Este clima, com precipitações abundantes no verão, cujas médias variam de l450 a l800 mm, aliado ao fator estrutural e litológico, foi o responsável pela conformação do relevo regional e local, caracterizado pelo alto grau de encaixamento da drenagem. As temperaturas são frias com a média anual variando de l7° a l8,5° C, chegando a atingir nos meses mais frios, l3,5° C. Observações locais já registraram índices de temperaturas inferiores a 0° C, com ocorrência de geadas.
Fauna e flora
FAUNA: A estação foi criada para preservar o Peripatus acacioi, raro animal invertebrado, considerado um fóssil vivo, porem encontra-se também cascavel, jararaca, lagarto teiú, ema, seriema, joão-de-barro, anu-preto, curicaca, urubu-caçador, urubu-rei, araras, tucanos, papagaios, gaviões, tatu-peba, tatu-galinha, tatu-canastra, tatu-de-rabo-mole, tamanduá-bandeira, tamanduá-mirim, veado-campeiro, anta, cachorro-do-mato, lobo-guará, jaguatirica e onça-parda.
FLORA: As principais espécies da flora são a Palmeira Imperial, o Cedro, a Embaúba, o Jacarandá e a Candeia.
Problemas e ameaças
A pesar dos morados da E. E. T. manter uma boa convivência com a unidade e sua conscientização ser satisfatória, existe algumas reclamações vindo da população nativa da região a maioria delas relacionada com o grande fluxo de visitante causando poluição sonora, hídrica e visual. Além disso, foram identificados outros problemas de atividade incompatível ao Plano de Manejo, que podem ameaçar os objetvos da UC. tais como:
- O que aumentou o numero de espécies de animais domésticos na região, sendo incluídas outras oito novas espécies. - O uso inadequado dos lagos e no Córrego do Tripuí. -Limpeza da área de pastagem por fogo. - Travessia irregular de Muares carregadas de lenda da Unidade. -Transito intenso de veículos. - Captura de animais silvestre, principalmente de aves ( pintassilgo, sanhaço, sabiá, trinca-ferro, canário-chapinhae etc.). - Caça -Situação Fundiária com pendências. Os moradores das áreas dentro da Unidade não entraram em conflito com a Estação, desde que o governo dê uma indenização satisfatória para os moradores. -Fiscalização deficiente. Um dos motivos é o baixo numero de funcionários que a Unidade pode manter.
Fontes
.Plano de Manejo da Estação Ecológica do Tripuí, vol. I
.Artigo : FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO TRIPUÍ, OURO PRETO, MG