Parque Estadual Pico do Jabre
Criado em 1992 com área inicial de 500 hectares, o Parque Estadual Pico do Jabre teve seu território ampliado para 852 hectares no ano do seu décimo aniversário, em 2002. O Pico do Jabre é o ponto mais alto da Paraíba, com 1.197 metros de altitude. O Parque Estadual Pico do Jabre foi criado exatamente para envolver toda a área do pico e proteger a fauna e a flora da região.
Parque Estadual Pico do Jabre |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Paraiba |
Município: Maturéia, Mãe D'água |
Categoria: Parque |
Bioma: Caatinga |
Área: 852 hectares |
Diploma legal de criação: Criado pelo Decreto Estadual n° 14.834, de 19 de outubro de 1992. E ampliado pelo Decreto Estadual n° 23.060, de 29 de maio de 2002. |
Coordenação regional / Vinculação: Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba |
Contatos: Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba
Telefone: (83) 3218-5627 Unidade de Conservação do Parque Estadual Pico do Jabre E-mail: ceasudemapb@gmail.com Telefone: (83) 3218-5627 |
Índice
Localização
O Parque Pico do Jabre está localizado no Centro Sul do Estado da Paraíba no município de Matureia, Serra de Teixeira, entre os meridianos de 7°11’10” S e os paralelos de 37°08’22” e 37°25’53” W, elevando-se até 1.197m acima do nível do mar.
Como chegar
O acesso ao Parque pode ser feito partindo da cidade de João Pessoa, pela rodovia BR-230 num percurso de 315 km, em direção ao interior do estado, passando por Campina Grande até uma comunidade chamada Barra, após a cidade de Juazeirinho, seguindo pela PB-238 passando por Taperoá em direção a Teixeira e finalmente chegando a Matureia.
Ingressos
Não há cobrança de ingresso, porém a visitação não está manejada e não existe controle nem infraestrutura de apoio ao visitante.
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Preservação dos recursos ambientais.
Histórico
Criado em 1992 com área inicial de 500 hectares, o Parque Estadual Pico do Jabre teve seu território ampliado para 852 hectares no ano do seu décimo aniversário, em 2002. O Parque Estadual Pico do Jabre foi criado para envolver toda a área do pico e proteger a fauna e a flora da região.
Atrações
Mirante do Sertão, alcunha merecida diante da visão panorâmica deste mirante localizado no Pico do Jabre, onde se pode ver, a olho nu, os estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco.
As duas trilhas que dão acesso ao Pico do Jabre também são alvo dos amantes de esportes radicais. A trilha pavimentada é a preferida de quem gosta de bike, de onde os ciclistas descem a toda velocidade. Já a trilha Pai Dantas é pelo mato, ideal para quem gosta de caminhar, onde se pode ter um contato maior com o meio ambiente, sentindo o ar, o clima, o cheiro de natureza.
Aspectos naturais
A mata do Pico do Jabre é um dos ecossistemas mais ricos do estado, lar de árvores típicas da mata úmida e elementos da caatinga. Além disso, o Pico do Jabre é o ponto mais alto da Paraíba, com 1.197 metros de altitude.
Relevo e clima
Relevo fortemente ondulado no qual se destaca área cristalina elevada onde se localiza o ponto culminante do Estado (Pico do Jabre).
Clima quente e úmido com temperatura média anual em torno de 21ºC e pluviosidade anual média entre 800 e 1000 mm.
Fauna e flora
A diversidade fitofisionômica da região do Pico de Jabre com a ocorrência dos serrotes, mata serrana e caatinga é justamente o que proporciona beleza à região. Destacam-se ali espécies ameaçadas de extinção, que já figuram na lista do IBAMA, como o angico, o cedro, a umburana, a quixabeira. Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção.
A mata caracteriza-se pela vegetação semicaducifólia, subxerofítica, conhecida como "mata serrana", com elementos florísticos característicos da mata úmida e da caatinga, constituindo o único representante do domínio de Mata Atlântica da Paraíba, como também pela presença de afloramentos rochosos graníticos e gnáissicos.
As formações vegetais predominantes na área são de dois tipos: os que incluem espécies como o cedro, o pau-d’arco-amarelo e a barriguda, encraves da Mata Atlântica e outras típicas da caatinga, como o angico, a jurema preta, o marmeleiro e o jatobá, ocorrendo ainda uma zona de transição entre as duas.
A fauna da região é representada por espécies raras e selvagens em risco de extinção. São encontradas várias espécies de macacos, répteis, mocó, tamanduá, gato maracajá, raposa, veado catingueiro, onça-suçuarana, jibóia e coral-verdadeira, aves raras, entre outros que aos poucos vão desaparecendo vítimas da caça predató-
ria e das queimadas.
Problemas e ameaças
Construções ilegais, falta de regularização fundiária e falta de fiscalização adequada para coibir ocupação humana desordenada dentro do parque.
Fontes
http://www.sbecotur.org.br/rbecotur/seer/index.php/ecoturismo/article/view/12/10