Parque Nacional Saint-Hilaire Lange realiza mutirão voluntário na Trilha da Torre da Prata


Participantes do 4º mutirão na trilha da Torre da Prata, no dia 26 de agosto de 2017 – Foto Péricles Augusto dos Santos-1
Participantes do 4º mutirão na trilha da Torre da Prata. Foto: Péricles Augusto dos Santos

No último sábado (26/08), o Parque Nacional Saint-Hilaire Lange (PR) foi palco do 4º Mutirão de Sinalização e Manutenção na Trilha da Torre da Prata. A ação reuniu 21 pessoas, entre voluntários, servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e membros do Clube Paranaense de Montanhismo (CPM). Além de restaurar a sinalização do percurso, feita com faixas reflexivas para que possam ser vistas mesmo com baixa luminosidade, o grupo também realizou o manejo da trilha, com limpeza do leito, poda da vegetação e fechamento de atalhos. Também foram removidos 22 troncos de árvores caídas que bloqueavam o caminho. No início do mês, o parque já havia organizado uma ação para substituir as cordas e os degraus de aço utilizados no apoio aos trilheiros em trechos muito íngremes.

O coordenador técnico do mutirão e analista ambiental do ICMBio, Rodrigo Filipak, reforçou a importância do manejo para garantir não apenas a segurança do caminhante, mas também a própria conservação do percurso. “Quando a trilha não está clara para o usuário, com bloqueio por vegetação ou troncos, os usuários podem buscar opções mais fáceis para passagem, gerando trilhas secundárias, que são indesejáveis. Uma trilha bem visível e uma boa sinalização são complementares e dão aos usuários segurança da trilha, minimizando o risco de se perderem em meio à mata, como ocorria há alguns anos, e evitando que pisoteiem a vegetação fora da trilha”, explica Rodrigo.

A coordenadora do voluntariado do parque, Cristina Batista, frisou também a importância de desenvolver o trabalho voluntário dentro da unidade: “Os mutirões são uma ferramenta de extrema importância para aproximar a sociedade da gestão do parque e a proposta é realizar outras atividades com apoio de voluntários, em locais onde há visitação”.

A trilha da Torre da Prata possui aproximadamente 7 quilômetros de extensão. A distância, entretanto, não é o que faz o percurso ser considerado de nível difícil e sim o desnível. A trilha, que começa por volta dos 100 metros de altitude, termina a 1.497 metros acima do nível do mar, no ponto culminante da Serra da Prata. Por isso, a administração do parque recomenda que apenas montanhistas experientes ou pessoas com bom condicionamento físico realizem o percurso. A UC disponibiliza, inclusive, uma cartilha com informações e orientações aos visitantes que desejam fazer a trilha (acesse aqui para ler o documento).

Fechamento de desvios e trilhas alternativas com corda de sisal – Foto Rodrigo Filipak Torres-1
Fechamento de desvios e trilhas alternativas com corda de sisal. Foto: Rodrigo Filipak Torres

 

*Com informações da Administração do Parque Nacional de Saint-Hilaire Lange

 

 

 

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