Entre os dias 20 e 23 de abril, a 2ª Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT), em Cuiabá (MT), reuniu empreendedores e gestores públicos para discutir sustentabilidade no turismo. Durante o evento, os participantes compartilharam as mais diversas experiências, todas contribuindo positivamente para a preservação de áreas protegidas e atrativos naturais, bem como das comunidades que as cercam.
O Sebrae-RJ, por exemplo, apresentou a sua experiência nos Parques Nacionais da Tijuca (RJ), da Serra dos Órgãos (RJ), do Itatiaia (RJ), Restinga de Jurubatiba (RJ) e da Serrada Bocaina (RJ). Todos eles têm atrações turísticas exploradas com atividades de aventura, ecoturismo e contemplação do ambiente natural preservado. “Pudemos observar que os negócios em torno dos atrativos como hospedagem e alimentação, além dos demais serviços turísticos oferecidos aos visitantes, dinamizaram a economia local e reforçaram a necessidade de manutenção das áreas protegidas”, avaliou Flávio Gueiros, representante da empresa.
O turismo sustentável também é apontado como alternativa para manter o bioma Pantanal, maior área alagada do planeta e Patrimônio Natural da Humanidade reconhecido pela Unesco. O plano de manejo apresentado pelo gestor do Parque Nacional Pantanal Matogrossense (MT), Nuno Rodrigues, inclui parcerias para estruturação do turismo como atividade aliada às ações de proteção do bioma.
As principais espécies da fauna e flora podem ser facilmente contempladas pelos turistas em visitas controladas, assim como os sítios arqueológicos e a beleza cênica do local. No período em que a pesca esportiva (fora do parque) fica proibida, a canoagem aparece como opção para atrair visitantes para o entorno da unidade e manter pousadas e hotéis flutuantes, entre outros serviços explorados pelo turismo pantaneiro.
A Amazônia mato-grossense é outro ecossistema que está atraindo visitantes para o Parque Nacional do Juruena (MT), onde nascem os principais rios que formam o Tapajós, um dos maiores afluentes do rio Amazonas. O parque guarda corredeiras e cachoeiras praticamente intocáveis. A prática de rafting, entre outros atrativos explorados pelo turismo de aventura, e os serviços turísticos de base comunitária oferecidos pelas populações tradicionais no entorno do parque têm atraído cada vez mais visitantes.
“O turismo é a forma mais viável de manter as áreas protegidas conservadas e defendidas pelos visitantes, empreendedores e gestores dos atrativos naturais”, defendeu o representante da WWF-Brasil, Oswaldo Alfonso.
*Com informações do Portal Brasil