Com a palavra: Andrei Veiga, gestor do Parque Estadual da Pedra Branca


Andrei Veiga, gestor do Parque Estadual da Pedra Branca. Foto: Duda Menegassi
Andrei Veiga, gestor do Parque Estadual da Pedra Branca. Foto: Duda Menegassi

Localizado no coração da zona oeste do Rio de Janeiro, o Parque Estadual da Pedra Branca (RJ) é considerado a maior floresta urbana do Brasil.  Entretanto, a área de 12.500 hectares passa despercebida por muitos. Mesmo entre as centenas de pessoas que esperam na fila por uma foto na sua mais popular atração: a famosa Pedra do Telégrafo. Poucos parecem se dar conta de que estão em uma Unidade de Conservação. Um olhar mais atento revelaria  a imensidão verde do Maciço da Pedra Branca, que se destaca em meio à dezenas de comunidades que cercam o parque.

Gestor do parque desde junho de 2015, o biólogo e publicitário Andrei Veiga conta que o público do parque são principalmente os montanhistas e os moradores do entorno. E que o fenômeno da Pedra do Telégrafo se transformou numa realidade à parte, “a maioria das pessoas vai lá para tirar uma selfie e não para curtir a paisagem”, lamenta o gestor. Andrei explica ainda que apesar dos problemas em lidar com o grande fluxo de pessoas, o movimento permitiu a geração de emprego e renda para comunidade local. Segundo ele, essa relação do parque com os moradores do entorno é fundamental. “É importantíssimo fazer a gestão compartilhada com as comunidades, porque são pessoas que têm o conhecimento da terra, têm o conhecimento da história. É o quintal da casa deles, eles preservam aquilo ali”, pontua.

Confira a entrevista que o WikiParques fez com Andrei Veiga:

WikiParques: Por que o carioca ainda explora pouco o Parque Estadual da Pedra Branca?

Andrei Veiga: Não existe uma divulgação do parque em veículos de comunicação de massa. A nossa divulgação é feita em mídia segmentada, em veículos de pequeno porte ou em eventos. Nós não possuímos uma infraestrutura para turismo nem um histórico de visitação turística, exceto, agora, na Pedra do Telégrafo. A nossa visitação é mais provinciana, do morador, do montanhista, dos trilheiros; esse é o nosso público. E esse público não precisa de divulgação em veículos de comunicação de massa. O perigo de fazer uma divulgação maior é que pode vir uma grande quantidade de visitantes, a qual não temos infraestrutura de receber.

Hoje o Inea [Instituto Estadual do Ambiente] está buscando a parceria público-privado para aprimorar a infraestrutura de visitação. Nós vamos implementar um piloto no Parque Estadual da Ilha Grande (RJ), para entendermos se será possível implantar isso em outras unidades, e se vai valer a pena. O projeto é que essas empresas ofereçam serviços dentro da unidade e cobrem por esse serviço. Existem unidades de conservação com grande fluxo de visitação, como a Ilha Grande e o Parque Estadual da Costa do Sol (RJ). Esses visitantes não procuram esses parques por causa da unidade em si, mas por causa do atrativo. O público de unidade de conservação é diferente, não é a visitação turística.

Nós pegamos carona no atrativo, mas nosso objetivo é passar uma mensagem de conservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais. Talvez por isso o carioca ainda não possua um grande conhecimento sobre o Parque Estadual da Pedra Branca. Para muita gente, fazer uma trilha não é um atrativo. O visitante de unidade de conservação não é aquele que utiliza a trilha para chegar ao atrativo, a trilha é o atrativo. Ele vem curtir a natureza. A divulgação para esse público específico nós fazemos em mídia segmentada, em eventos entre montanhistas, mutirões, entre os adotantes de trilhas e através da própria Trilha Transcarioca.

Parque Estadual da Pedra Branca. Foto: Duda Menegassi
Vista do alto da Pedra do Quilombo, no Parque Estadual da Pedra Branca, de onde é possível ver a vastidão das comunidades que cercam a unidade. Foto: Duda Menegassi

O público-alvo da Trilha Transcarioca a princípio está alinhado com essa proposta do parque, porém a trilha ganhou bastante atenção na mídia. De que forma isso afeta o parque?

Cerca de 80 quilômetros de Trilha Transcarioca passam por dentro do Parque Estadual da Pedra Branca. É o maior trecho dentre as unidades de conservação e talvez seja o maior trecho contínuo de trilha sinalizada do Brasil. No começo vai ter muito curioso, aquela pessoa que vem na onda, e provavelmente ela vai fazer um ou dois trechos e depois vai desistir. O perfil da Transcarioca é o perfil de quem vê a trilha como o atrativo e não como uma via para o atrativo. É um público qualificado, que está acostumado a caminhar, que não vai jogar lixo ou levar uma planta. E a Trilha Transcarioca pode ser também uma ferramenta para incentivar jovens a se interessar pelo meio ambiente, como parte do processo educativo aliado ao lazer ou mesmo a uma carreira profissional. Mas no início desse burburinho da Transcarioca, nós acreditamos que vai ter sim um público que quer ver o que é, e não sabe como funciona. Nós vamos precisar de um cuidado especial com essas pessoas para que, mesmo com a trilha sinalizada, não se percam ou se machuquem. Muitas pessoas não vêm com a vestimenta e o calçado adequados, ou vêm sozinhas. Nós temos uma equipe de guarda-parques muito bem treinada que está apta a fazer esse resgate, então nós temos como responder a contingências desse nível.

Como lidar com o movimento fora do normal de visitantes na Pedra do Telégrafo?

A princípio, nós acreditávamos que havia os curiosos que iriam lá fazer o selfie — ficar três horas na fila esperando para bater a sua foto e pronto –, não voltariam mais. Esse é o perfil do “cara da selfie”, não é o perfil do visitante que está ali para curtir a paisagem – que, por sinal, é espetacular! E nós pensávamos que quando se esgotassem essas pessoas, o fluxo iria diminuir. Mas o problema é que essas fotos divulgam a Pedra do Telégrafo, inclusive para visitantes de fora. A foto no Telégrafo está sendo uma mania no Japão !. Antes do carnaval, uma televisão japonesa veio para fazer uma gravação lá, porque isso está “bombando” no Japão. Ou seja, tem gente querendo vir pro Brasil para ir no Telégrafo.

Eu estive pessoalmente lá na Pedra do Telégrafo e decidi que vou mudar algumas coisas. Vou colocar uma placa maior, com mais informações, além de colocar outras placas ao longo da trilha. Nós também vamos fazer o credenciamento dos ambulantes que já estão lá, que são moradores do entorno, inclusive alguns que nós formamos no nosso curso de condutores de visitante. Esses ambulantes são nossos parceiros, ajudam a recolher o lixo e a orientar os visitantes. É ótimo porque estamos conseguindo gerar emprego e renda para as comunidades do entorno trabalharem no quintal da sua casa, que é o parque. Mas com o aumento da visitação precisamos aumentar a infraestrutura, até para receber os visitantes estrangeiros que estão começando a descobrir a Pedra do Telégrafo.

Quais os números atuais de visitação do parque?

Houve um boom depois da febre do Telégrafo. O Parque Estadual da Pedra Branca registrou, em 2016, a entrada de 130 mil visitantes, só nas portarias principais. Essa é uma estimativa por baixo, o número real com certeza é maior, porque existem diversas entradas, são mais de cem acessos ao parque.

Como é a relação do parque com a comunidade?

Nós avançamos muito nessa questão porque uma das propostas de gestão da unidade é a gestão compartilhada com as comunidades do entorno e as associações de moradores. Existem, dentro do conselho do parque, representantes das diversas comunidades do  entorno. É importante ter essas representatividades no nosso conselho para que a gente possa discutir uma gestão para aquela região específica e porque elas são contextos diferentes. O perfil do morador do entorno de Realengo é diferente do de Vargem Grande, que é diferente das pessoas do Quilombola Cafundá Astrogilda, uma comunidade tradicional, e assim por diante. Em Barra de Guaratiba, por exemplo, existe uma comunidade tradicional caiçara que ainda vive da pesca artesanal. São contextos e perfis distintos. E com a representação das comunidades através desses indivíduos no nosso conselho, nós conseguimos discutir a gestão daquela área. É importantíssimo fazer essa gestão junto com esses grupos, porque nele você tem pessoas que vão ajudar a conservar a unidade. Eles têm o conhecimento da terra, eles têm o conhecimento da história, e é o quintal da casa deles, eles preservam aquilo ali. A presença deles é bem menos impactante do que o quê eles representam para aquela área. O parque se fazendo presente, junto com eles, você consegue ordenar: impedir um crescimento populacional, fomentar atividades com as escolas locais e organizar eventos.

Mês passado [fevereiro] houve uma ação de reflorestamento em Bangu, organizada por uma moradora de lá que é membro do conselho. Agora nós vamos ter uma outra ação de plantio de mudas aqui no Pau da Fome, de um condomínio que tem acesso direto ao parque. Nós entramos com as mudas, com o apoio logístico e técnico, mas a mobilização dos moradores são eles quem fazem. E essas ações são importantíssimas. Primeiro, porque o plantio de mudas é bom para conservação da unidade, mas também porque isso carrega uma simbologia, representa uma ação de ligação direta com a terra, com a história e com o que foi feito ali no passado. Você coloca aquele morador em contato com a terra, que já é dele, porém com o institucional por trás, o que faz com que ele se sinta parte do processo, parte da instituição e, portanto, parte de toda proposta de gestão e conservação. E aí você ganha uma mão-de-obra que o parque não consegue ter e um aliado que vai acompanhar de perto aquele trabalho. É aquela mudinha que ele plantou que um dia vai ser uma árvore. Aquele solo que antes descia morro abaixo com a chuva, e com as plantas não desce mais. E ali você faz uma trilha, ou outras das nossas propostas de uso público, como observação de aves, visita guiada, visita noturna, ações que irão conferir um valor a mais àquela área, que antes não era utilizada. Isso tudo está dentro de uma proposta mais ampla de gestão compartilhada.

Cachoeira do Camorim, próxima ao Açude do Camorim, no Parque Estadual da Pedra Branca (RJ). Foto: Jeremias Freitas
Cachoeira do Camorim, próxima ao Açude do Camorim, no Parque Estadual da Pedra Branca (RJ). Foto: Jeremias Freitas

Baseado no contato com as comunidades do entorno, você acredita que as pessoas estão cada vez mais conscientes sobre a importância da natureza?

Eu acredito que é a partir da relação do parque com a comunidade que você consegue trabalhar a educação ambiental para aumentar a sensibilização entre novos atores e formadores de opinião. Nesse sentido, as redes sociais são um forte aliado, pois ajudam a marcar uma postura. Hoje, por exemplo, o perfil de um caçador não é mais o perfil de um cara novo. O caçador está se tornando obsoleto e ultrapassado. Por quê? Porque o jovem não quer fazer parte desse grupo que é discriminado, positivamente, na internet. Outro problema sério que nós temos aqui é o fogo. A origem desse fogo é principalmente a queimada de pasto para renovação da pastagem que alimenta o burro de carga, algo que ainda existe na zona oeste do Rio. Em Jacarepaguá, por exemplo, onde ainda existe o serviço de frete de animais de tração. Esse burro se alimenta de capim no entorno do parque. Durante a estiagem o capim fica seco e o dono põe fogo pro capim nascer verdinho. E esse fogo vem para dentro do parque. Mas esse também não é o perfil de um jovem, e sim de uma pessoa mais velha. Com o tempo a gente acredita que essa prática vai acabar. E nós vamos conseguir diminuir a caça e o fogo dentro da unidade. As redes sociais são importantes para isso, pois elas pontuam uma postura, uma conduta correta da qual você quer fazer parte. Você quer ser parte daquele contexto social. A rede social tem esse grande poder de estabelecer comportamentos.

Quais os desafios e as vantagens de gerir um parque urbano?

A nossa gestão é exatamente baseada na grande concentração populacional do nosso entorno. O Parque Estadual da Pedra Branca é praticamente todo o Maciço da Pedra Branca. A zona de amortecimento começa na zona altimétrica de 100 metros e vai até praticamente a altimetria zero, onde estão as populações. Hoje, para fazer a gestão da unidade você precisa fazer a gestão do entorno, porque a maioria dos grandes impactos na unidade começam no entorno. Hoje nós temos um grande problema de pressão antrópica, além do fogo e da caça, com as construções. Para combater isso é preciso ter uma gestão no nível de Estado, que possa ir além da nossa Secretaria e entrar na secretaria de urbanismo em parceria com o município do Rio de Janeiro, para saber como nós iremos conter esse avanço. Hoje nós estamos em contato com a prefeitura através da SECONSERMA [Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente]. Eu faço parte de uma câmara temática que discute a gestão do entorno da Pedra Branca, levando em consideração o crescimento urbano. Nós estamos buscando a prefeitura como parceira, mas também o próprio Estado, para que, no nível macro, nós possamos conter o crescimento urbano. Mesmo assim, ainda existe uma faixa entre o parque e o meio urbano, que é a nossa zona de amortecimento. O parque ainda está bem protegido por causa disso. Mesmo assim, nós sofremos pressões de comunidades com presença do tráfico e do crime organizado, e é difícil entrar ali. Não dá para fazer a gestão compartilhada com essas comunidades porque você nem entra. Nesses espaços é preciso recorrer à outras esferas de governo. É um grande desafio que a gente espera discutir e vencer de forma conjunta com os moradores que estão atuando conosco, e com o apoio do poder público.

Os guarda-parques cumprem um papel fundamental mas, recentemente, a classe se viu ameaçada pelo término dos contratos. Como foi isso?

Os guarda-parques foram uma proposta antiga, ainda no tempo do IEF [Instituto Estadual de Florestas] e a primeira capacitação foi feita com militares do Corpo de Bombeiros que estavam cedidos ao IEF, mas que não começaram a trabalhar de fato. Então foi feito um concurso temporário para guarda-parques civis, com prova seguida de um curso de capacitação. Os aprovados assinaram um contrato mas, como foi um concurso temporário, era um contrato com prazo de término do vínculo. Ao fim desse prazo eles simplesmente teriam que sair. E esse prazo está terminando agora. E a briga atual do Inea é para achar a melhor solução para mantê-los. A lei não permite fazer o enquadramento definitivo desses funcionários, porque o decreto de criação de guarda-parques foi para um concurso temporário. Também não existe viabilidade, principalmente financeira, de criar cargos definitivos para a posição.

O Inea tinha um efetivo de 250 guarda-parques em todo Rio de Janeiro – no Parque Estadual da Pedra Branca são trinta. Hoje, o órgão está trabalhando com apenas 165, porque muitos já saíram. O que foi definido é que esses contratos vão acabar e iremos começar uma OS [Organização Social] da sociedade civil com concorrência de empresas para contratar o guarda-parque. Ele passará a ser um terceirizado e deixará de ser um funcionário público, portanto não poderá mais se envolver em atividades-fim. Ou seja, a lavratura de um documento administrativo, encaminhamento de processo, essas coisas. Porém vão poder continuar com todas as outras atividades que já desenvolviam, como o monitoramento de fauna e ecossistêmico, o combate e prevenção de incêndios florestais e de crimes ambientais – porém sem o poder de autuar. A ideia é de que essa contratação dure cinco anos, podendo ser prorrogada até dez. Isso abre espaço para que a gente consiga patrocínio com outras empresas e possivelmente conseguir dar um adicional ao salário deles. Mas nós ainda estamos aprendendo a trabalhar com isso, porque isso é novo pro Inea. Existe uma apreensão dos guarda-parques sobre se isso será bom. E nossa também, porque precisamos ver se vai funcionar. Mas o Inea chegou a uma conclusão: não dá para ficar sem guarda-parque em unidade de conservação. E é impossível fazer outro concurso agora e também impossível incorporá-los ao órgão. Portanto, a OS é a solução mais viável e nós vamos investir nisso. Futuramente nós veremos o que será melhor e vamos nos adequando. A perspectiva é de quem em abril eles já estejam fazendo parte dessa OS, com sua situação regularizada. Vale lembrar que isso é para os guarda-parques civis. Os guarda-parques militares são cedidos de seus órgãos de origem e recebem por esse órgão, com apenas uma gratificação por estar aqui.

Fungo encontrado em uma das trilhas interpretativas do parque. Foto: Andreza Soares de Siqueira

De onde vêm os recursos do parque estadual?

Nós trabalhamos muito com as compensações ambientais previstas no SNUC [Sistema Nacional de Unidades de Conservação]. A lei prevê que toda empresa potencialmente poluidora tem que passar no mínimo 0,5% do valor de implantação do seu empreendimento. Esse valor vai para um fundo, o FMA – Fundo da Mata Atlântica, e fica lá. E na Câmara de Compensação é discutido como será gerido esse dinheiro. O Inea faz um projeto que prevê início, meio e fim, contratações, de serviços, pessoal ou de equipamentos, e o projeto é apresentado na Câmara. Sendo aprovado, o dinheiro vai para o Funbio, que é o gestor financeiro do FMA, e é quem faz as contratações ou compras pro projeto. Assim você consegue trazer recurso para dentro da unidade de conservação. Fora isso, o nosso recurso é escasso. Hoje praticamente tudo que nós fazemos — contratação de funcionários para manutenção predial, para uso público, terceirizados para vigilância patrimonial — é financiado pelo Fundo da Mata Atlântica, com dinheiro de compensação ambiental. Os nossos recursos mesmo são poucos e nós não fazemos cobrança de ingresso. Não existe cobrança de ingresso em nenhuma unidade de conservação estadual do Rio de Janeiro. Essa ainda é uma discussão polêmica dentro do Inea.

Qual a importância do uso público em uma UC?

O uso público hoje é uma ferramenta de gestão. Trazer o visitante para dentro da unidade é garantir ações de conservação para aquela área. Um caçador, por exemplo, não vai se importar se aquele lugar é uma Reserva Biológica [categoria mais restritiva de Unidade de Conservação], ele vai entrar e acabou. Em uma reserva onde não entra visitante, entra só caçador, e você nunca vai ter gente suficiente para poder fiscalizar. É melhor investir em parques e fazer o zoneamento com áreas intangíveis para preservação de uma determinada espécie ou ecossistema. É principalmente através das ações realizadas como parte do uso público, como a Trilha Transcarioca, o programa de adoção de trilhas por grupos especializados e a formação de agentes condutores de visitantes, que conseguimos um aumento no número de parceiros para trabalharem com o uso público na unidade. Pessoas que ganham dinheiro, mas que preservam. São pessoas que têm voz ativa e formadores de opinião. Todos eles são parceiros da unidade. E a própria educação ambiental faz parte da proposta de uso público, como uma grande ferramenta de gestão. O Inea como um todo reconhece hoje a importância do uso público e inclusive criou uma gerência de uso público para ajudar as UCs nessa questão. É importante agregar valores humanos a toda essa riqueza biológica, ecossistêmica e cênica, e formar uma coisa única, integrando o homem com a natureza de uma forma em que ambos saiam beneficiados.

 

 

 

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