Seis coisas para fazer na Trilha Transcarioca


As pegadas amarelas gravadas nas ruas e áreas verdes da cidade indicam o caminho por onde passa a mais nova atração do Rio de Janeiro: a Trilha Transcarioca. Esta sinalização se estende por mais de 180 quilômetros, atravessa seis Unidades de Conservação e forma um corredor ecológico de Mata Atlântica em pleno perímetro urbano. No percurso, não faltam atrativos: praias, cachoeiras, ruínas históricas, monumentos, mirantes. O WikiParques selecionou seis coisas, uma em cada parque, imperdíveis para aqueles que se aventurarem a fazer a primeira trilha de longo curso do país.

Confira a lista:

1. Nadar nas Praias Selvagens de Grumari

A paisagem paradisíaca das praias selvagens de Grumari. Foto: Dilvulgação/Site da Trilha Transcarioca
A paisagem paradisíaca das praias selvagens de Grumari. Foto: Divulgação/Site da Trilha Transcarioca

O Parque Natural Municipal de Grumari (RJ) guarda as Praias Selvagens. Desconhecidas da maioria dos cariocas, o nome tem sua razão. Alheias ao resto da cidade, as praias do Perigoso, do Meio, Funda e do Inferno são paraísos escondidos no trecho Barra de Guaratiba x Grumari. A trilha é considerada de dificuldade moderada e tem 8.8 km de extensão. Porém não há jeito melhor de “mergulhar de cabeça” na Transcarioca, do que mergulhar de forma literal nas águas paradisíacas de Grumari.

2. Tomar banho na cachoeira do Camorim

Cachoeira do Camorim, próxima ao Açude do Camorim, no Parque Estadual da Pedra Branca (RJ). Foto: Jeremias Freitas
Cachoeira do Camorim, próxima ao Açude do Camorim, no Parque Estadual da Pedra Branca (RJ). Foto: Jeremias Freitas

Próxima ao Açude do Camorim, no Parque Estadual da Pedra Branca (RJ), a Cachoeira do Camorim é uma excelente oportunidade para um refresco dos montanhistas durante sua jornada. A cachoeira faz parte de um pequeno bate-volta a partir do trecho Casa Amarela x Pau da Fome, ou seja, não é parte do caminho obrigatório da Transcarioca. Mesmo assim, o desvio vale a pena. Tomar um banho nas águas geladas da cachoeira cercado pela quietude da Mata Atlântica pode ser tudo que os trilheiros precisam para recuperarem as forças e seguirem caminho.

3. Ver o Rio de Janeiro da Pedra da Proa

Localizada na trilha que sai do Portão Floresta da Tijuca e segue pelo Setor Serra da Carioca até a Mesa do Imperador, a Pedra da Proa é um mirante privilegiado da cidade. Foto: Duda Menegassi
Localizada na trilha que sai do Portão Floresta da Tijuca e segue pelo Setor Serra da Carioca até a Mesa do Imperador, a Pedra da Proa é um mirante privilegiado da cidade. Foto: Duda Menegassi

Não faltam mirantes na Cidade Maravilhosa. Alguns mais tradicionais, outros ainda pouco conhecidos. A Pedra da Proa, no Parque Nacional da Tijuca (RJ), se encaixa nessa última categoria. Localizada no trecho Portão da Floresta da Tijuca x Mesa do Imperador, ela se projeta sobre a paisagem carioca como a proa de um navio, daí seu nome. De lá é possível avistar a Lagoa Rodrigo de Freitas, a orla da zona sul e o Cristo Redentor. A trilha é considerada de nível difícil e possui 5.7km de extensão. O suor, entretanto, vale a pena para garantir um assento privilegiado no navio da contemplação.

4. Admirar arte e natureza no Parque da Catacumba

Visual do Mirante do Urubu, acessível por uma pequena trilha dentro do Parque Natural Municipal da Catacumba (RJ). Foto: Duda Menegassi
Visual do Mirante do Urubu, acessível por uma pequena trilha dentro do Parque Natural Municipal da Catacumba (RJ). Foto: Duda Menegassi

O Parque Natural Municipal da Catacumba (RJ) tem uma localização privilegiada. Vizinho da Lagoa Rodrigo de Freitas, por lá é possível apreciar a paisagem de cartão-postal carioca nos dois mirantes do parque, Sacopã e Urubu. Mas integrada à natureza está outra beleza, aquela esculpida pelo homem que a transforma em arte. No trecho Parque da Catacumba x Alto da Rua Vitória Régia, de 1.9 km de extensão, vale a pena apreciar o museu a céu aberto com esculturas de diferentes artistas antes de entrar nos domínios da artista maior, a Mãe Natureza.

5. Conhecer o Mirante do Telégrafo

Um outro ângulo do Pão de Açúcar visto do Mirante do Telégrafo, no Morro da Babilônia. Foto: Duda Menegassi
Um outro ângulo do Pão de Açúcar visto do Mirante do Telégrafo, no Morro da Babilônia. Foto: Duda Menegassi

No alto do Morro da Babilônia, no Parque Natural Municipal Paisagem Carioca (RJ), está um outro Telégrafo. Sem filas, diferentemente do seu xará, mas com um visual igualmente encantador e digno de muitas fotos. O trecho Alto da Ladeira do Leme x Morro da Babilônia x Praia Vermelha possui cerca de 2.1 km de extensão e é considerado de nível moderado. Do mirante é possível ver toda a Baía de Guanabara e a linha de chegada da Transcarioca: o Pão de Açúcar.

6. Assistir o pôr do sol no Morro da Urca

O espetáculo do pôr do sol visto a partir do Morro da Urca, irmão menor do Pão de Açúcar. Foto: Duda Menegassi
O espetáculo do pôr do sol visto a partir do Morro da Urca, irmão menor do Pão de Açúcar. Foto: Duda Menegassi

A última parada da Trilha Transcarioca no sentido Barra de Guaratiba – Pão de Açúcar é no Monumento Natural Municipal dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca (RJ). E nada mais adequado para fechar com chave de ouro a longa caminhada do que assistir a um espetacular pôr do sol. O trecho final Praia Vermelha x Morro da Urca tem 1.9 km de extensão e é considerado de nível fácil. Lá de cima, a visão da Baía de Guanabara e seu entorno já seria um final memorável. Adicione a isso os tons de laranja enquanto o sol se põe por detrás da silhueta inconfundível da Pedra da Gávea e terá para a seu passeio um gran finale digno de aplausos.

 

 

 

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