Fernando de Noronha e outras 9 UCs podem se tornar Sítios Ramsar em 2017


Área de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha, Rocas, São Pedro e São Paulo. Foto: Léo Carioca
Área de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha, Rocas, São Pedro e São Paulo. Foto: Léo Carioca

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Brasil pretende, ainda 2017, aumentar para 23 o número de unidades de conservação designadas como Áreas Úmidas de Importância Internacional – Sítio Ramsar. “São áreas de grande importância. O Brasil é um país grande, com muitas áreas úmidas, muitas delas já reconhecidas como Reservas da Biosfera ou Patrimônio Mundial Natural, pela Unesco. Mas o reconhecimento Ramsar é uma distinção importante porque coloca a qualificação de uma área que tem realmente os valores específicos para aquela questão”, afirma o secretário de Biodiversidade, José Pedro de Oliveira Costa.

Hoje, o país tem 13 unidades de conservação reconhecidas (veja aqui). As 10 candidatas para receber a designação até o final do ano são: Estação Ecológica de Guaraqueçaba (PR)Parque Nacional Marinho e Área de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha, Rocas, São Pedro e São Paulo (PE)Área de Proteção Ambiental Carste Lagoa Santa (MG)Parque Nacional de Anavilhanas (AM)Parque Nacional de Ilha Grande (PR)Reserva Biológica do Guaporé (RO)Estação Ecológica do Taim (RS), Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba (PR), Área de Proteção Ambiental de Cananéia-Iguape e Peruíbe (SP) e o Parque Nacional do Viruá (AM)

A designação de novos Sítios para a Lista de Ramsar possibilita que o Brasil busque apoio para o desenvolvimento de pesquisas, acesso a fundos e cooperação internacionais. Em contrapartida, o país assume o compromisso de manter as características ecológicas das unidades e de priorizar sua consolidação. 

A Lista de Ramsar é o principal instrumento adotado pela Convenção para implementar seus objetivos, entre os quais estabelecer marcos para ações nacionais e para a cooperação entre países com o objetivo de promover a conservação e o uso racional de áreas úmidas no mundo. Essas ações estão fundamentadas no reconhecimento, pelos países signatários da Convenção, da importância ecológica e do valor social, econômico, cultural, científico e recreativo de tais áreas.

 

*Com informações do MMA

 

 

 

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