Na noite desta segunda-feira, dia 05/12, foi lançado na Conferência das Partes (COP) 13, em Cancun, México, o Observatório de Áreas Protegidas e Clima da Amazônia. Uma plataforma colaborativa de cooperação entre países amazônicos, o Observatório objetiva promover uma gestão mais qualificada e integrada de áreas protegidas da região amazônica, e também obter um melhor entendimento sobre sua relação com a mudança do clima.
O projeto foi desenvolvido pelo WWF-Brasil em parceria com a Rede Latino-Americana de Parques Naturais e Áreas Protegidas (Redparques), um mecanismo técnico composto por diretores dos sistemas nacionais de áreas protegidas dos países membros. O Observatório de Áreas Protegidas e Clima da Amazônia é uma plataforma para aumentar a cooperação regional sobre o tema, tornando-se base para o intercâmbio de informações para a gestão e as políticas de áreas protegidas. Além de mapas, os usuários poderão encontrar publicações, notícias, infográficos e vídeos de diversos países.
“Acreditamos que o Observatório também irá promover e acelerar o diálogo entre as partes interessadas e contribuir para um processo de tomada de decisão tecnicamente mais sólido para o desenvolvimento sustentável e a conservação da Amazônia”, explica Mariana Napolitano, coordenadora do Programa de Ciências do WWF-Brasil.
Outra proposta é avaliar de perto o progresso da meta 11 de Aichi, que trata da consolidação dos sistemas de áreas protegidas, apresentando os indicadores e o status de alcance da meta na região amazônica. O Observatório disponibiliza, ainda, links para baixar as principais políticas de mudança do clima e áreas protegidas dos países amazônicos – Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa.
Segundo o diretor de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Claudio Maretti, que integrou o grupo de discussão da Redparques no evento, as áreas protegidas têm enfrentado inúmeros desafios. “Sabemos que essas áreas são uma das mais importantes estratégias de conservação para alcançar as metas de Aichi. Ainda há muito o que fazer e precisamos continuar trabalhando nesta perspectiva regional se quisermos avançar”, avaliou Maretti.
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