A Mata Atlântica sobrevive nas UCs do Rio de Janeiro


Vista do Cristo no meio do Parque Nacional da Tijuca. Foto: Eduardo Gabão/Wikimedia Commons
Vista do Cristo no meio do Parque Nacional da Tijuca. Foto: Eduardo Gabão/Wikimedia Commons

Durante a abertura do Seminário do Viva a Mata, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram novos dados sobre a cobertura da Mata Atlântica no estado. Graças a uma nova metodologia de mapeamento, foi possível identificar com maior precisão os fragmentos florestais e a análise revelou que o Rio de Janeiro tem hoje 30,7% (cerca de 1,3 milhão de hectares) de seu bioma original. Este índice é 50% maior que o constatado em levantamentos anteriores, já que o mapeamento agora inclui áreas com vegetação de porte florestal que tenham sinais de alteração (bosques, clareiras, etc.) ou que ainda estejam em estágios iniciais de regeneração. 

Como protegem uma área aproximada de 1 milhão de hectares (cerca de 40% da superfície total), as unidades de conservação localizadas no estado também foram analisadas. O Parque Nacional da Tijuca tem 96,8% de área de Mata Atlântica preservada. Na esfera estadual, destacam-se a Área de Proteção Ambiental (APA) da Pedra Branca, que possui uma cobertura vegetal total de 96,3%, e o Parque Estadual do Desengano, que preserva 99% de sua área. Na esfera municipal, o destaque é o Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis, que protege uma área de 4.397 ha  dos quais 85,2% são Mata Atlântica.

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3 comentários em “A Mata Atlântica sobrevive nas UCs do Rio de Janeiro

  1. Olá José,

    a APA da Pedra Branca foi criada pela Lei ordinária nº 1206, de 28/03/1988, compreendendo todas as áreas situadas acima da linha de trezentos metros do Maciço da Pedra Branca e seus contrafortes.

  2. Pingback: Ty Krulicki

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