Parabéns, Fernando de Noronha!


Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Foto: Bruno Melo
Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Foto: Bruno Melo

Há 28 anos, em 14 de setembro de 1988, o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE) foi criado para proteger os exuberantes ecossistemas marinhos e terrestres do arquipélago, assegurando a preservação de sua fauna, sua flora e seu patrimônio histórico. Desta quarta-feira (14) até sábado (17),  a unidade festeja a data com uma programação especial para os seus visitantes.

A festa começa na quarta-feira, a partir das 19h00, com a exposição fotográfica Nós no Parque, apresentações musicais e circenses. Na quinta (18), as 16h00, o auditório do TAMAR recebe o debate Impactos do lixo urbano no meio marinho e costeiro: como Noronha trata esse tema?. A sexta-feira é reservada para atividades educacionais voltadas a todas as idades. As comemorações terminam no sábado, com um mutirão de limpeza das praias, o Clean Up DayVeja a programação completa aqui.

A unidade de conservação

Baía dos Porcos. Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha. Foto: Andreth Oliveira
Baía dos Porcos. Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha. Foto: Andreth Oliveira

A criação do parque protege praticamente 100% de todo o arquipélago, ao lado da Área de Proteção Ambiental (APA) de Fernando de Noronha. De acordo com o decreto de criação, o parque  tem ainda o objetivo de proporcionar oportunidades controladas de visitação, educação e pesquisa científica, além de contribuir para a proteção dos sítios e estruturas de interesse histórico-cultural ali existentes.

Desde 2001, Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha é tombado pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade, juntamente com a Reserva Biológica Atol das Rocas (RN), outra unidade no litoral de Pernambuco. Além das praias, baías e natureza riquíssima, o parque marinho ainda oferece uma caminhada por sítios históricos, que guardam 500 anos de história do Brasil, tornando o arquipélago, além de um patrimônio natural, um espaço da memória nacional.

O parque oferece ainda passeios de barco, mergulhos no fundo do mar e avistamento. O mergulho autônomo é oferecido por três operadoras diferentes e pode ser realizado entre profundidades de 12 a 60 metros. Os passeios de barco percorrem toda a extensão do chamado “mar-de-dentro” e incluem a atividade de plana-sub, uma modalidade de esporte náutico em que o praticante é puxado por um barco dentro d´água com uma prancha que permite a visualização de toda a fauna marinha local. Do mirante da Baía dos Golfinhos, os visitantes podem assistir às manobras dos golfinhos enquanto entram no parque no alvorecer do dia.

 

*Com informações da Comunicação ICMBio

 

 

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