Inaugurada em 1979, a Reserva Biológica Atol das Rocas foi primeira unidade de conservação marinha do país. O atol localizado a 267 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte tem uma fauna rica e diversa, formada por diversas espécies de peixes, tubarões, lagostas, caranguejos, moreias, polvos, corais e tartarugas. Esta diversidade torna o local fundamental aos estudos sobre a vida marinha no Brasil.
Contribui para isso o mínimo de interferência humana permitida no local. O acesso de pesquisadores ao Atol é controlado pela gestão: ele depende de análise prévia da proposta de pesquisa. Se aprovado, o pesquisador ainda pode entrar numa lista de espera já que cada expedição ao Atol dura entre 20 e 30 dias e apenas cinco pesquisadores são admitidos por vez. A espera parece valer a pena: mais de 120 projetos foram realizados, e atualmente cerca de 50 estão licenciados na unidade de conservação.