O Parque Estadual do Morro do Chapéu (BA) ganhou um novo inventário para o seu rico patrimônio arqueológico de pinturas rupestres. O Inventário de locais com vestígios arqueológicos do Morro do Chapéu foi um projeto foi elaborado pelo grupo de pesquisa Bahia Arqueológica, sob coordenação do arqueólogo e professor Carlos Etchevarne, e recursos do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).
Com um inventário dos locais com vestígios arqueológicos e seus potenciais, novas diretrizes de atuação nos campos da preservação, gestão e educação do Parque poderão ser adotadas. O inventário também pode fornecer subsídios para o estabelecimento de diretrizes de outras ações de preservação do patrimônio cultural na região.
Com uma área de 46.000 hectares, o Parque Estadual do Morro do Chapéu está inserido na região do Morro do Chapéu, área de elevado significado cênico-turístico da Chapada Diamantina. A unidade de conservação foi criada em 1998 com o objetivo assegurar a proteção de inúmeras espécies raras e ameaçadas de extinção, preservar a vegetação, o Cerrado, a Caatinga, além dos sítios arqueológicos existentes na área.