As lentes do Google Street View parecem mesmo não ter limites. Muito além das ruas e calçadas, faz tempo que o aplicativo do Google que registra imagens em 360º ultrapassou sua função original de mapear centros urbanos e partiu em busca de lugares mais inacessíveis. Um desses destinos é a Floresta Amazônica.
Para mapear a região da maior floresta tropical do mundo, foi preciso uma dose de improviso:, como montar uma tirolesa que levasse a câmera no meio das copas das árvores, para ver a floresta de cima ou embarcar o equipamento rio abaixo, para fotografar as paisagens que cercam o Rio Negro e outros da região amazônica.
A empreitada também registrou pequenas comunidades ribeirinhas como Santa Maria, às margens do Rio Madeira, e a comunidade do Tumbira, localizada na margem direita do Rio Negro e um dos centros da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro.
Para conseguir levar a câmera floresta adentro, o aplicativo fez uso de um equipamento entitulado “Trekker”, que nada mais é do que uma mochila adaptada com uma haste, com um sistema de câmeras no topo, acima da cabeça da pessoa encarregada de levá-la por aí. Com essa tecnologia extremamente portátil foi possível não apenas levar as lentes da Google pelas trilhas em meio à Floresta Amazônica, mas também registrar lugares como Machu Picchu, no Peru, e o Grand Canyon, nos Estados Unidos.