Livro retrata as RPPNs do Espírito Santo


A Editora Bela Vista Cultural, em parceria com a Associação Capixaba do Patrimônio Natural (ACPN), Grupo Águia Branca e Decolores, com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, lançou em junho o livro Cultura e Natureza – RPPNs do Espírito Santo sobre 35 reservas particulares do patrimônio natural (RPPN) do Estado.

O livro de 160 páginas é o resultado prático de uma expedição realizada em 2021 pela equipe da editora e da ACPN, com a participação do fotógrafo naturalista Silvestre Silva. A expedição visitou 19 municípios capixabas, registrando imagens inéditas e colhendo dados sobre as reservas particulares incluídas na obra. Além de trazer informações, fatos curiosos, histórias de vida e dados sobre a fauna e a flora presentes nestas reservas, o livro também aborda o contexto em que foram criadas e as características humanas, históricas e culturais locais.

Cultura e Natureza – RPPNs do Espírito Santo destaca ainda o papel do ecoturismo em Reservas Particulares, que pode ser praticado em municípios como Vargem Alta, Santa Tereza, Santa Leopoldina, Piúma, Muniz Freire e Marechal Floriano, entre outros.

“O trabalho de campo foi muito gratificante. Primeiro pela beleza das paisagens, com suas montanhas, matas, praias e rios. Segundo pelo lado humano – os donos das RPPNs nos atenderam com uma hospitalidade difícil de esquecer. O nosso desafio foi o de retribuir esse carinho e mostrar toda essa riqueza ao leitor”, afirma Sérgio Simões, coordenador editorial da Bela Vista Cultural e membro da equipe de campo.

Hoje, o Brasil possui mais de 1.600 reservas particulares, que representam cerca de 900 mil hectares de áreas protegidas, em todos os biomas do País. No Espírito Santo, onde Mata Atlântica já ocupou praticamente todo o estado, são 57 RPPNs reconhecidas, que abrigam remanescentes florestais resistentes ao povoamento, às plantações, às pastagens para a pecuária e ao desmatamento.

A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma unidade de conservação privada onde o proprietário, voluntariamente, decide proteger uma determinada área em caráter perpétuo. Tal iniciativa contribui em muito para o meio ambiente e permite a realização de ações derivadas, relacionadas à educação ambiental, à pesquisa e ao turismo sustentável, apresentando ao cidadão a importância da conservação da biodiversidade.

  • Com informações da Editora Bela Vista Cultural

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