Trilha na APA Estadual de Macaé de Cima recebe sinalização rústica


A Trilha de Longo Curso que conecta as belezas da Área de Proteção Ambiental Estadual de Macaé de Cima, no Rio de Janeiro, recebeu sinalização rústica. Um grupo de voluntários executou o trabalho no início deste mês, que consistiu na fixação de desenhos de pegadas ao longo dessa trilha. O trecho de 33 km parte de Theodoro, na Rodovia RJ 116, no limite entre os municípios de Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu, até o km 14 da RJ 142.

Esse caminho faz parte também da Trilha de Longo Curso Caminhos da Serra Mar e da Trilha de Longo Curso Oiapoque x Barra do Chuí. A mesma cruza uma bela região de Mata Atlântica, seguindo um dos rios mais importantes do Estado: o Rio Macaé, no trecho das cabeceiras. A atividade contou com o apoio da Superintendência Regional de Dois Rios do Inea, e do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

Os voluntários em ação. Foto: Inea
Os voluntários em ação. Foto: Inea

“A sinalização de uma trilha é uma importante estratégia, pois evita que os visitantes se percam no caminho, além de contribuir para ajudar no manejo, assegurando que as pessoas permaneçam em um traçado definido pela unidade de conservação, evitando o uso de atalhos ou trilhas clandestinas”, disse Vicente Lutz, do Inea.

Sobre a Área de Proteção Estadual de Macaé de Cima

Com 35.037 hectares de área, a área de proteção ambiental (APA) está localizada em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. A unidade de conservação preserva as bacias dos mananciais dos rios Macaé de Cima, Bonito, das Flores, Santo Antônio e demais afluentes. Além disso, ela também conserva os remanescentes da vegetação da Serra do Mar.

Pegadas

As pegadas amarelas em sinalização rústica. Foto: Inea
As pegadas amarelas em sinalização rústica. Foto: Inea

A sinalização de pegadas amarelas foi desenvolvida pelo INEA e hoje é o padrão de sinalização para a Rede Brasileira de Trilhas. Assim, a padronização está definida na Portaria Conjunta nº 500/2020, dos Ministérios do Meio Ambiente e do Turismo e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ao passo que a sinalização rústica foi desenvolvida na Europa e nos Estados Unidos e é utilizada no mundo inteiro, por sua simplicidade e baixo custo. Ela faz uso dos marcos já existentes, tais como pontes, postes, cercas, porteiras entre outros, tentando impactar ao mínimo o local.

Post navigation