No mês de julho, a equipe do Parque Nacional de Anavilhanas (AM) sinalizou cerca de 50 km de trilhas aquáticas, com apoio de voluntários do Parque Nacional do Jaú (AM). A sinalização faz parte da estratégia de implementação da rede de trilhas de longo curso Caminhos do Rio Negro, que já conta com outros 71 km sinalizados.
As trilhas percorrem os furos nas ilhas, canais e paranãs do arquipélago de Anavilhanas e podem ser identificadas pelos sinais de pegadas em formato de quelônio nas árvores de igapó (veja na imagem que ilustra a matéria). A ideia é ampliar a rede e conectar com as trilhas aquáticas e terrestres das 11 unidades de conservação que integram o Mosaico do Baixo Rio Negro, um bloco de áreas protegidas instituído em 2010, cobrindo mais de 7,5 milhões de hectares.
Embora a sinalização siga o padrão utilizado na Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade, ela possui a identidade única do Mosaico. Como informou a analista ambiental da unidade de conservação, Paula Pinheiro, isto possibilita ao visitante saber que percorre caminhos de um vasto território protegido na Amazônia Central.
Formado por mais de 400 ilhas, o arquipélago de Anavilhanas forma um labirinto de canais e lagos que recortam o Rio Negro com ilhas estreitas e cobertas por florestas de igapó. Além de ser uma das unidades que compõe o Mosaico do Baixo Rio Negro, o Parque Nacional de Anavilhanas também é Patrimônio Mundial da Humanidade, faz parte da Reserva da Biosfera, e é um sítio Ramsar, importante para a proteção de áreas úmidas do planeta.
*Com informações da Comunicação ICMBio
