Quatro unidades de conservação do Rio de Janeiro são reconhecidas como Patrimônio Mundial


Lagoa Azul no Parque Estadual da Ilha Grande. Foto: Eduardo Gouvea

As belezas naturais e culturais preservadas no Parque Estadual da Ilha Grande (RJ), na Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul (RJ) e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual do Aventureiro (RJ), além da Reserva Ecológica Estadual da Juatinga (RJ) conquistaram o título de Patrimônio Mundial Cultural e Natural, reconhecido pela Unesco, nesta sexta-feira 05/o7.

O Comitê da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) se reuniu nesta manhã, em Baku, Azerbaijão, para avaliar 28 pedidos de sítios mundiais. Além da paisagem da região da Baía de Ilha Grande, a classificação como patrimônio da humanidade também foi dada ao Centro Histórico da cidade colonial de Paraty. Trata-se de área total de 149 mil hectares, que inclui ainda trechos do Parque Nacional da Serra da Bocaina (SP) e um total de 187 ilhas.

Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul. Foto: Eduardo Gouvêa/Inea

A proposta reconheceu a paisagem exuberante da região, desde o nível do mar até as vegetações de altitude, com mais de 2 mil metros, assim como a biodiversidade da região. O patrimônio cultural da região mescla-se com o ambiental, formando um local único no mundo, que inclui peculiaridades do modo de vida de comunidades quilombolas, indígenas e caiçaras e sua forma de se relacionar com os recursos naturais. É o primeiro sítio misto, histórico e natural, do Brasil. 

A candidatura envolveu o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em conjunto com o Ministério da Cultura, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural – Inepac, além das prefeituras de Angra dos Reis e de Paraty.

Fonte: IPHAN

 

*Com informações da Comunicação Inea e do IPHAN

 

 

 

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