Duas baleias encalhadas são achadas na Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca


Baleia jubarte morta na praia de Laguna. Foto: Udesc

Duas carcaças de baleias foram encontradas na Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (SC) no último final de semana. Um dos animais era uma fêmea de baleia jubarte (Megaptera novaeangliae) medindo aproximadamente 7,8 metros. Ela encalhou na Praia da Cigana, em Laguna, na noite de sexta-feira. A outra baleia, encontrada no costão da Praia do Luz,  era possivelmente da espécie minke (Balaenoptera acutorostrata), mas já estava em avançado de decomposição. Este são os dois primeiros encalhes ocorridos na unidade de conservação em 2019.

Em ambos os casos foi acionado o Protocolo de Encalhes, um programa desenvolvido pela equipe da unidade de conservação para prestar assistência aos mamíferos marinhos que encalham por lá. O protocolo diz que os principais riscos se encontram na saúde pública. Os restos mortais dos animais podem facilitar a proliferação de microrganismos nocivos à saúde das pessoas e atrai ratos, baratas, mosquitos e outros animais nocivos que podem transmitir doenças (também chamados sinantrópicos).

O protocolo também estabelece ações coordenadas para o atendimento destes casos entre as instituições executoras deste plano: a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, Projeto Baleia Franca, Associação R3 Animal, Udesc, Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski, Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos e Polícia Militar Ambiental.

Como ajudar?

Em caso de encalhe de algum mamífero marinho, pode-se tomar algumas providências simples:

  • Entre em contato com as autoridades responsáveis;
  • Não tente remover a rede, caso o animal esteja enroscado em uma;
  • Registre o local da ocorrência;
  • Fotografe o animal para possibilitar a identificação da espécie e documentação do caso;
  • Em caso de animais vivos, jamais tente devolver o animal para a água por conta própria. Pode ser perigoso devido ao tamanho e peso;
  • Ajude a isolar a área mantendo pessoas e animais domésticos afastados;
  • Evite respirar ar expirado pelos animais, pois há risco de contágio de doenças;
  • Não se aproxime da cauda. Animais grandes em situação de debilidade física podem se tornar ariscos e usar a cauda como meio de defesa.

*Com informações da Comunicação ICMBio

 

 

 

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