Oportunidade: Fundação Grupo Boticário abre edital para financiar projetos de conservação


Pesquisador na RPPN Reserva Natural Serra do Tombador. Foto: Andre Dib

Estão abertas as inscrições para o 57º Edital da Fundação Grupo Boticário – Novas Ideias para a Conservação da Natureza. Os projetos devem envolver pelo menos uma das seguintes áreas: unidades de conservação de proteção integral e reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs); espécies ameaçadas; ambientes marinhos; e inovações e novas tecnologias para a conservação da natureza. Juntas, as iniciativas selecionadas receberão cerca de R$ 2 milhões. 

Pesquisadores de todo o Brasil podem inscrever seus projetos ligados à conservação da biodiversidade até o dia 31/03. Os interessados fazer a inscrição através do site da instituição, onde também está disponível o edital com os detalhes do processo (link disponível aqui). Diferentemente dos anos anteriores, que tiveram uma chamada em cada semestre, 2019 terá apenas uma oportunidade de edital. Os projetos inscritos devem estar vinculados a instituições sem fins lucrativos, como fundações de universidades, organizações não governamentais (ONGs) e associações.

De acordo com o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Robson Capretz, “Nosso foco reforça o comprometimento com a conservação, seja em ambientes continentais ou marinhos, em todos os biomas. Porém, os oceanos estão cada vez mais em evidência. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU são muito baseados na qualidade de vida que vem dos mares e parte das mudanças climáticas também passa pela conservação dos oceanos. Por isso, destacamos os ambientes marinhos em nossos editais. Também queremos promover a integração das diferentes áreas do conhecimento, unindo esforços em prol da conservação”.

Sobre as áreas temáticas do edital:

  • Unidades de conservação de proteção integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural: propostas que contemplem a criação ou a ampliação de unidades de conservação em áreas continentais ou marinhas. Serão priorizados projetos que se tornem referência em gestão, uso público, pesquisa e que tragam benefícios para as comunidades do entorno.
  • Espécies ameaçadas: iniciativas que promovam a conservação de espécies nativas ameaçadas e que tenham impacto positivo em seu status de ameaça.
  • Ambientes marinhos: projetos que façam conexões entre diferentes atores-chave envolvidos em áreas marinhas protegidas, proteção de espécies ameaçadas e fortalecimento de instrumentos de proteção da biodiversidade marinha diante de pressões como sobrepesca, turismo predatório e exploração inadequada de recursos naturais.
  • Inovações e novas tecnologias para a conservação da natureza: serão selecionadas iniciativas que proponham novas formas de monitoramento da biodiversidade e o desenvolvimento de dispositivos que contribuam para a conservação de espécies e ecossistemas.

Dúvidas podem ser encaminhadas por e-mail para [email protected].

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