Paraíba ganha nova Área de Proteção Ambiental


Área de Proteção Ambiental Naufrágio Queimado é criada na Paraíba. Foto: divulgação Governo do Estado da Paraíba.

A Área de Proteção Ambiental Naufrágio Queimado (PB) acaba de ser criada a partir do Decreto Estadual Nº 38.931 de 28/12/2018 do Governo da Paraíba. A unidade de conservação tem por objetivo proteger a diversidade biológica marinha, disciplinando o processo de ocupação e contribuindo com a organização das atividades econômicas compatíveis com a conservação ambiental. Além disso, assegura a sustentabilidade do uso dos recursos naturais e protege o patrimônio arqueológico marinho, em especial as embarcações naufragadas conhecidas por Alice, Alvarenga e Queimado.

Com uma área com aproximadamente 422,69 km² — correspondente a 10,2% da plataforma continental da Paraíba –, a área de proteção ambiental permite a atividade pesqueira amadora artesanal com algumas restrições, onde serão definidas zonas de exclusão de pesca, exceto no trecho conhecido por caribessa, o qual se aplica a proteção integral.

O projeto foi idealizado em 2015 com o objetivo principal de ampliar a proteção no território marinho do estado. Para isso foram realizados estudos por pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). “O resultado final da criação da APA foi um exemplo claro de como a universidade pode servir à sociedade, captando recurso do setor privado para subsidiar a formulação de políticas públicas responsáveis”, pontuou o professor da UFPB, Bráulio Almeida.

O navio Naufrágio Queimado, que dá nome à unidade de conservação, foi construído em 1967 e era utilizado para realizar troca de correspondências entre Brasil e os Estados Unidos até pegar fogo e afundar na praia de Tambaú.

A coordenadora de Estudos Ambientais, Simone Porfírio, aponta os próximos passos para a gestão da área. “A partir de agora, criaremos um conselho gestor para que todas as entidades envolvidas sejam as ligadas ao turismo, ONGs e moradores possam ajudar a gerir a área, que por ser do tipo Unidade de Uso Sustentável precisa da participação de toda a comunidade” ressaltou.

*Com informações do Governo da Paraíba

 

 

 

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