Reserva Extrativista Lago do Cuniã é ampliada em mais de 20 mil hectares


Resex Lago do Cuniã, em Rondônia. Foto: André Dib/ICMBio

Nesta quarta-feira (26/12), dia seguinte à comemoração do Natal, a Reserva Extrativista do Lago do Cuniã (RO) ganhou seu presente: a ampliação. A revisão dos limites da área protegida, que passaram de 50.604 para 74.659 hectares, foi oficializada pelo Decreto nº 9.638, publicado no Diário Oficial da União. 

O crescimento da reserva extrativista (resex) foi comemorado pelo gestor, Emerson Marcondes, que ressaltou também a publicação do Plano de Manejo da área protegida, aprovado no início do mês de dezembro. “São 12 anos de luta para esta ampliação. Feliz demais e fechando o ano realizado, além das conquistas nos projetos, a publicação do plano de manejo e agora a ampliação”, comentou Marcondes.

De acordo com o presidente do ICMBio, Paulo Carneiro, “a ampliação da Resex consolida o uso sustentável de uma área que já era de uso das comunidades da região, ampliando a proteção do modo de vida de seus beneficiários. Além disso, a ampliação consolida um acordo que foi desenhado junto com extrativistas das Resex Rio Ouro Preto, pois um projeto de lei de desafetação de um trecho da unidade de conservação teria como objetivo ser compensado na Resex Cuniã. É uma vitória para as duas unidades.”

Na área da reserva reside uma população tradicional com cerca de 400 pessoas e 83 famílias beneficiárias, distribuídas em quatro núcleos comunitários: Núcleo Neves, Núcleo Silva Lopes Araújo, Núcleo Pupunhas e Núcleo Araçá. Um dos principais objetivos da resex é a proteção dos recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais extrativistas da região, com respeito e valorização de seu conhecimento e de sua cultura para promovê-las social e economicamente.

Além disso, a unidade de conservação tem também como função conservar os bens e os serviços ambientais costeiros prestados pelos manguezais e recursos hídricos associados e contribuir para a recuperação dos recursos biológicos, para a sustentabilidade das atividades pesqueiras e extrativistas de subsistência e de pequena escala e para o fomento ao ecoturismo de base comunitária.

 

*Com informações ICMBio

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