Iniciativa Azul traz avanços na proteção de áreas marinhas


Área de Proteção Ambiental do Arquipélago de Trindade e Martim Vaz. Foto: Flavio Forner


A Iniciativa Azul do Brasil, instituída em julho deste ano, trouxe avanços à proteção da biodiversidade no país.Uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o projeto surgiu para incentivar e coordenar a elaboração de projetos visando garantir a conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha no Brasil no longo prazo.

Como resultado, foram criadas a Área de Proteção Ambiental do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (PE) e a Área de Proteção Ambiental do Arquipélago de Trindade e Martim Vaz (ES). Também foram protegidos o Monumento Natural das Ilhas de Trindade e Martim Vaz e do Monte Columbia (ES) e o Monumento Natural do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (PE), que juntos protegem mais de 90 milhões de hectares.

Além disso, em abril deste ano também foram criadas: a Reserva Extrativista Arapiranga-Tromaí (MA), com mais de 97 mil hectares de recursos naturais importantes para a subsistência de populações tradicionais; a Reserva Extrativista da Baía do Tubarão (MA) com mais de 223 mil hectares, uma área rica em manguezais e recursos hídricos; e a Reserva Extrativista Itapetininga (MA), classificada como área prioritária de conservação pela presença de estuários de altíssimo potencial pesqueiro. Juntas, elas protegem mais de 400 mil hectares do bioma Costeiro Marinho, como peixes, tartarugas, aves ameaçadas, aves migratórias, área de ninhais, e beneficiam mais de 13 mil famílias de pescadores artesanais e agricultores familiares.

Esse conjunto de ações trouxe avanços significativos para o Brasil no que se refere a preservação de áreas marinhas. O país passou de 1,5% dessas áreas protegidas para 25%, o que permitiu o cumprimento da Meta 11 de Aichi. A meta prevê proteção de 17% das áreas marinhas e costeiras de cada país signatário do Plano Estratégico de Biodiversidade, que busca estabelecer ações concretas para deter a perda da biodiversidade planetária até 2020.

 

*Com informações da Comunicação ICMBio

 

 

 

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