Mais áreas protegidas brasileiras se tornam Sítios Ramsar


Reserva Ecológica Taiamã é uma das unidades de conservação transformadas em sítio ramsar. Foto: Daniel Kantec

Durante a abertura da 13ª Reunião da Conferência das Partes da Convenção de Ramsar (COP 13) no último domingo (21/10), o Brasil obteve mais duas áreas úmidas designadas como Sítios Ramsar: o Sítio Regional do Rio Juruá, no Amazonas, e o Sítio de Taiamã, no Pantanal mato-grossense. O evento prossegue até o dia 29/10, em Dubai, nos Emirados Árabes, com o tema Áreas Úmidas para um futuro urbano sustentável.

O Sítio Ramsar Rio Juruá possui mais de 2,1 milhões de hectares, sendo composto pela Terra Indígena Deni e 3 unidades de conservação: a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari (AM), a Reserva Extrativista do Baixo Rio Juruá (AM) e Reserva Extrativista do Alto Rio Juruá (AM). A Bacia do Rio Juruá abriga espécies em extinção como a ave mutum-fava, peixe-boi e boto.

Já o Sítio Ramsar de Taiamã engloba os 11,5 mil hectares da Estação Ecológica Taiamã (MT). A unidade de conservação abriga alta biodiversidade, incluindo grande variedade de peixes e de espécies ameaçadas. Localiza-se em uma região que contribui para processo de controle de fluxo de água e depósitos de sedimentos.

A designação de sítio Ramsar significa que estas áreas protegidas passam a ser objeto de compromissos a serem cumpridos pelo país e, ao mesmo tempo, a ter acesso a benefícios decorrentes dessa condição. O título internacional contribui para que as unidades de conservação conquistem novas parcerias, acordos de cooperação, apoio às pesquisas e obtenção de financiamento a projetos de conservação.

 

*Com informações do ICMBio

 

 

 

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