Estação Ecológica de Murici intensifica ações de fiscalização


A estação tem recolhido armas, munições e destruídas gaiolas. Foto: Acervo ICMBio

Recentemente, a Estação Ecológica de Murici (AL) tem focado sua atuação nas operações de fiscalização, em ações que incluem encontrar aves silvestres em cativeiro, destruir gaiolas e armadilhas, além prender caçadores, armas, munições e aplicar multas.

Segundo o balanço feito pela unidade, nos últimos 18 meses, 791 aves silvestres foram retiradas de cativeiro ilegal no entorno da unidade; mais de 1.050 gaiolas e alçapões foram destruídos; cerca de 80 canos (armadilhas de disparos) apreendidas; 50 espingardas apreendidas e entregues a polícia civil ou federal; mais de 300 munições de diversos calibres; 47 armadilhas de tatu; 12 caçadores foram presos em flagrante delito e conduzidos as delegacias, além de muitas abordagens em motos, veículos e casas de moradores do entorno e as poucas residências do interior da estação ecológica.

A mais recente operação aconteceu no dia 10/06, quando os fiscais encontraram dentro da área protegida um acampamento de caçadores, com armas e munições, e um tatu morto.

A Estação Ecólogica de Murici é uma unidade de conservação criada em 2001 com 6.131 hectares, possui o maior fragmento de Mata Atlântica ao Norte do Rio São Francisco. As pesquisas ornitológicas foram os maiores motivos para a sua criação, além de uma carta oficial do príncipe Charles ao presidente do Brasil na época. Possui um elevadíssimo número de espécies endêmicas de anfíbios, répteis, aves e mamíferos, contando com 38 espécies de aves nas categorias nacionais e da IUCN como ameaçadas em algum grau de ameaça, sendo considerada a área mais importante para a conservação de aves ameaçadas e e endêmicas.

 

*Com informações da Comunicação ICMBio

 

 

 

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