Áreas e águas protegidas


Atol das Rocas, Brasil
A Reserva Biológica de Atol das Rocas. Foto: Margi Ross/WikiParques

No dia 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água e, se há muito o que ser feito pela conservação dos rios, lagoas e mares, também há o que se comemorar, como a criação dos novos mosaicos de áreas protegidas marinhas recém-criados. As novas unidades de conservação oceânicas foram criadas na última segunda-feira (19) e protegem dois arquipélagos remotos e distantes do continente: São Pedro e São Paulo (PE), e Trindade e Martim Vaz (ES).

Os mosaicos serão formados por duas áreas de proteção ambiental (APAs), com 40 milhões de hectares cada, e dois monumentos naturais, em Trindade e Martim Vaz com 6 milhões de hectares, e em São Pedro e São Paulo com 4 milhões. Com a proteção a estes arquipélagos, todas as ilhas oceânicas brasileiras, que incluem também os arquipélagos de Fernando de Noronha, Abrolhos e o Atol das Rocas, passam a ser protegidas por unidades de conservação.

Mesmo fora dos oceanos, é importante lembrar que as áreas protegidas conservam não apenas fauna e flora, mas também a água, seja na forma de nascentes, como no Parque Nacional da Serra da Canastra (MG), que protege a nascente do rio São Francisco; de rios, como o Parque Nacional de Anavilhanas (AM), que protege um arquipélago fluvial em plena Floresta Amazônica; e de cachoeiras, como o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT), que abriga inúmeras quedas d’água, entre elas a emblemática Véu da Noiva; e bacias hidrográficas, como o Parque Nacional da Serra da Bocaina (RJ), onde está a bacia do rio Paraíba do Sul.

 

 

 

 

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