Pesquisa em monumento natural revela riqueza de anfíbios e répteis no Espírito Santo


As expedições realizadas no monumento natural até o momento já revelaram mais de 100 espécies. Oxyrhopus clathratus. Foto: IEMA
As expedições realizadas no monumento natural até o momento já revelaram mais de 100 espécies. Oxyrhopus clathratus. Foto: IEMA

Até o dia 30 de março, o Monumento Natural Serra das Torres (ES) recebe um grupo de pesquisadores liderado pelo Laboratório de Ecologia de Vertebrados da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com o objetivo de conhecer as espécies de anfíbios e répteis da unidade. 

A expedição é coordenada pela professora Dra. Jane de Oliveira e pelo professor Dr. Carlos Frederico da Rocha, ambos do Departamento de Ecologia da UERJ, e conta com pesquisadores da própria universidade e de faculdades do Espírito Santo. O projeto apresenta uma proposta ousada e que tem obtido resultados surpreendentes segundo a coordenadora da pesquisa. “Nós conseguimos reunir uma equipe de dez pesquisadores em campo, que são alunos de iniciação científica, mestres, doutores e pós-doutores, que vem trabalhando intensamente a cada expedição feita. Esse esforço imenso, somado à experiência dos pesquisadores, tem trazido informações que vão gerar importantes resultados sobre a composição e a ecologia dos répteis e anfíbios para a ciência”, afirmou a professora.

Ela adiantou o quanto a área protegida guarda de riqueza de anfíbios e répteis. “Com as expedições realizadas até o momento já foram encontradas mais de 100 espécies no local e ainda existe uma grande área a ser explorada. Nosso estudo é pioneiro e acredito que a Serra das Torres seja um grande abrigo de espécies raras e ameaçadas”, completou.

Uma terceira e última expedição está marcada para ser iniciada no próximo dia 20 de março na região de Pedra da Santa Maria, em Muqui. A expectativa da equipe é que o número de espécies encontradas ultrapasse 100 e que os números sejam agregados aos dados já obtidos de novas espécies e a outros dados importantes para a pesquisa. Com as informações encontradas, os pesquisadores pretendem elaborar artigos científicos sobre a herpetofauna do Monumento Natural Serra das Torres, e até a publicação de um livro que disponibilize os dados adquiridos no local.

 

*Com informações do Iema-ES

 

 

 

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