Rio Grande do Sul conta com nova unidade de conservação de uso sustentável


O Rio Grande do Sul passa a contar com 29 Unidades de Conservação municipais registradas no sistema estadual. Foto: Divulgação/Sema
O Rio Grande do Sul passa a contar com 29 Unidades de Conservação municipais registradas no sistema estadual. Foto: Divulgação/Sema

Área de Relevante Interesse Ecológico do Morro Ferrabraz (RS) acaba de ser cadastrada no sistema estadual de unidades de conservação do Rio Grande do Sul. Com isso, o estado passa a contar com 29 unidades de conservação municipais registradas, sendo 8 delas de uso sustentável.

Localizada nos contrafortes do Morro Ferrabraz, em Sapiranga, a área de relevante interesse ecológico (ARIE) tem uma área de 5.761 hectares, inserida na Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul. O histórico de conservação da área começou em 1987, com o reconhecimento da importância biológica e histórico-cultural da região. O local ainda protege exemplares importantes da fauna e flora local, como o bugio-ruivo e a araucária. Contudo, só em 2016, com a promulgação da lei de criação da unidade, e no ano seguinte, com a delimitação da área, foi garantida a adequada proteção dessa importante região do estado.

O coordenador do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Seuc), Daniel Vilasboas Slomp, salientou que as áreas de uso sustentável são importantes por permitirem a exploração do ambiente, garantindo a manutenção dos processos ecológicos e da biodiversidade de maneira economicamente viável. O técnico destacou que estão asseguradas as atividades de ecoturismo, como a prática de voo livre e o uso dos balneários.

“A região dos contrafortes do Ferrabraz tem características naturais extraordinárias e a validação dessa área como Unidade de Conservação busca garantir a manutenção da paisagem e das florestas nativas com o uso consciente dos recursos naturais pelas comunidades locais. Além disso, a área se caracteriza como um importante sítio histórico da colonização do estado com usos tradicionais que devem ser preservados”, explicou.

 

*Com informações da Ascom Sema

 

 

 

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