Hoje o Parque Nacional das Emas (GO) comemora 57 anos. Criado em 11 de janeiro de 1961, preserva uma grande área do cerrado brasileiro, de grande importância para a conservação de diversas espécies da flora e fauna. Segundo o chefe da unidade, Marcos da Silva Cunha, um dos destaques para esta data é o início das atividades do Programa de Voluntariado na unidade de conservação. A participação da sociedade tem ajudado a melhorar o local para que o visitante usufrua mais da unidade.
“O Programa do voluntariado proporciona oportunidades e experiências para as pessoas contribuírem em diversas atividades internas da unidade, além de poder usufruir de um local em que a preservação ambiental convive com as atividades de uso público, visitação e educação ambiental”, ressalta Marcos. Nestes 2 meses de atividades, o Parque já contou com a participação de 10 voluntários, e já foram realizadas diversas atividades.
Os voluntários fizeram uma avaliação das áreas queimadas por incêndio natural, que são originadas por raios e ocorrem no período chuvoso. O objetivo é fornecer informações que subsidiem a gestão da unidade de conservação a tomar decisões quanto à necessidade de revisão do atual plano de manejo do fogo.
Eles também participam de pesquisa de manejo de fauna, com o apoio à instalação de câmeras automáticas de filmagem e fotografia que registram os animais no interior do Parque. Além disso, as trilhas foram percorridas de bicicleta pelos voluntários a fim de complementar o monitoramento. “Com essas atividades está sendo possível obter importantes informações sobre a fauna local. Os primeiros levantamentos já registraram espécies de enorme relevância ecológica como o tatu canastra, onça parda, jaguatirica, bandos de queixadas”, afirma.
Neste ano, a unidade de conservação pretende plantar mais de 20.000 mudas de árvores nativas, com a ajuda dos voluntários. O plantio de mudas nativas dará continuidade ao cordão verde que delimita o Parque Nacional das Emas. Desde 2012, já foram plantadas mais de 100.000 mudas nas bordas, e outras 40.000 mudas nas áreas próximas às nascentes dos rios Araguaia e Taquari. A unidade também revitalizou a sinalização com a recuperação de placas, além de novo projeto de sinalização para as estradas internas seguindo as normas do ICMBio, além de placas específicas para as principais trilhas.
*Com informações da Comunicação ICMBio