Ciclistas pedalam em defesa da Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana


Os ciclistas Alexandre Luvizotto, Bento Aleixo e Marcelo Vieira posam com  o vice-presidente do OJC, Aristides Athayde, um dos patrocinadores da empreitada . Foto: OJC
Os ciclistas Alexandre Luvizotto, Bento Aleixo e Marcelo Vieira posam com o vice-presidente do OJC, Aristides Athayde, um dos patrocinadores da empreitada . Foto: OJC

Os ciclistas, Alexandre Luvizotto, Bento Aleixo, e Marcelo Vieira se sensibilizaram com a ameaça de redução de 70% da Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana (PR), constante no projeto de lei 527/2016 que tramita na Assembleia Legislativa do Estado (ALEP-PR). Em defesa da maior unidade de conservação do Paraná, decidiram percorrer, em 8 dias, os 12 municípios que a abrigam. 

A partida ocorreu hoje, segunda-feira, dia 11/12, às 09h00, em São José dos Pinhais. A intenção deles é alcançar o município de Sengés, o último da lista, dia 19/12, na próxima terça. A viagem encerra na cachoeira do Vale do Corisco, uma das mais exuberantes da região. 

Apesar de parte do trajeto de 550 km ser feito pelas principais rodovias que ligam as cidades, o esforço relembra a “Rota dos Tropeiros”. O trio, que se autodenominou Ciclo-Tropa Pró Escarpa, repetirá os caminhos dos tropeiros que criaram as vilas no século XVIII, que mais tarde virariam os 12 municípios na área da unidade de conservação.

“Pensamos no ciclo porque vimos uma excelente oportunidade de associar o uso de um meio de transporte ecologicamente correto, como a bicicleta, à defesa de uma causa, como a preservação dos Campos Gerais”, diz Bento Aleixo, que também é segundo sargento da Polícia Militar do Paraná.

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Bento e seus companheiros incorporaram há anos  o uso das bicicletas no dia a dia e a defesa da adesão ao transporte não motorizado: já cruzaram de bicicleta os estados do Paraná e Santa Catarina e, em 2020, pretendem pedalar do oceano Atlântico ao Pacífico. 

“A região dos Campos Gerais tem potencial enorme para todo tipo de esporte de natureza com impacto mínimo. Isso precisa ser enxergado e valorizado”, defende Marcelo Vieira. A região por onde passa a unidade de conservação é rica, não apenas por reunir características naturais únicas, mas também pela importância histórica e cultural que conserva.

Ao longo do trajeto, os ciclistas pretendem registrar imagens e fazer gravações. O percurso pode ser acompanhado em tempo real pelo link http://bit.ly/2BaEtPO. O dia a dia deles poderá ser acompanhado na página do Observatório de Justiça e Conservação (OJC) no FacebookTwitter e no perfil do Instagram.

 

*Com informações do Observatório de Justiça e Conservação

 

 

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