Mais proteção para as aves Caatinga paraibana


Azulão (Cyanoloxia brissonii). Foto: Cemave/ICMBio
Azulão (Cyanoloxia brissonii). Foto: Cemave/ICMBio

Segundo o MMA, a Serra do Comissário (PB) é uma das 57 áreas consideradas prioritárias para a conservação da biodiversidade da Caatinga no Brasil. Em um estudo apresentado em oficina promovida pelo Ministério, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave/ICMBio) propõe que a criação de uma Unidade de Conservação com cerca de 20 mil hectares na região é fundamental para este objetivo.

Durante expedições de campo – realizadas em novembro de 2014 e abril de 2015 – analistas ambientais do órgão constataram a redução da população da jacucaca (Penelope Jacucaca), ave típica da região e que já está ameaçada de extinção. As causas identificadas foram a pressão da caça, a destruição da caatinga arbórea e das nascentes de rios.

Estas ameaças também põe em risco as outras 140 espécies de aves inventariadas na Serra do Comissário. O pintassilgo-do-nordeste (Sporagra yarrellii), por exemplo, desapareceu da região por conta da captura intensiva, e o mesmo pode vir a ocorrer com o azulão (Cyanoloxia brissonii).

O estudo do Cemave destaca a condição do inventário das aves da Serra do Comissário, mas não é conclusivo a respeito de outros grupos da fauna. É recomendado que pesquisadores de grupos variados, como de mamíferos, répteis e peixes, também realizem estudos na região, afim de preencher as lacunas de conhecimento existentes.

 

*Com informações da Comuicação do ICMBio

 

 

 

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