Travessia Petrópolis x Teresópolis ganha sinalização de ponta a ponta


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Placa instalada na travessia. Foto: Acervo PARNASO

A travessia de 28 km por entre os cumes das serras de Petrópolis e Teresópolis é um caminho conhecido entre montanhistas e um dos principais atrativos do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ). Na última semana, a equipe da unidade de conservação concluiu a instalação de aproximadamente 40 placas nos principais pontos da trilha para aumentar a segurança e orientação aos visitantes.

A travessia, normalmente feita em três dias, ainda não é auto-guiada, conforme adverte o coordenador de uso público do parque, Leonardo Gomes. “Atualmente a travessia está sinalizada em seus principais pontos de parada, conhecidos tradicionalmente pelos caminhantes, mas isso não afasta a importância dos condutores de visitantes, já que estes acrescentam segurança, conforto e qualidade ao passeio. A trilha, além de ser de nível pesado, apresenta trechos técnicos, nos quais os condutores utilizam equipamentos de segurança adequados para a atividade”, reforça Leonardo. A neblina é outro fator de risco que pode confundir até mesmo os montanhistas mais experientes.

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Placa no topo do Morro dos Dinossauros. Foto: Acervo PARNASO

A sinalização foi baseada em placas que mostram o nome do ponto de parada, além das distâncias entre o início e final do trecho, portanto servem também para os caminhantes que fizerem a travessia no sentido contrário, a partir de Teresópolis. No trecho entre os abrigos, além das placas, existem setas chumbadas na cor laranja no sentido da Pedra do Sino e na cor branca no sentido Castelo do Açu. 

Em 2016, a travessia recebeu aproximadamente 30 mil caminhantes. A expectativa do coordenador, que vê esse número aumentar ano a ano, é que “além de aumentar este número, a sinalização tornará o passeio mais prazeroso e seguro”. Ele conta ainda que o maior desafio é o vandalismo e roubo das placas, mas que “mesmo após o furto de algumas placas recém-instaladas este ano, insistimos na nossa missão de sinalizar 100% da travessia nos principais pontos de parada”. Já de olho na próxima missão, ele adianta que o plano agora é dar continuidade ao manejo para melhoria do traçado e recuperar trechos degradados.

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Setas foram chumbadas no chão para orientar os visitantes. Foto: Acervo PARNASO

 

 

 

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