O incêndio que, desde a última sexta-feira (13/10), atinge o Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (MS) consumiu cerca de 27 mil hectares de vegetação em áreas de várzea e antigas pastagens. O combate ao fogo na unidade de conservação está sendo feito de forma a preservar as áreas de Mata Atlântica em processo de reflorestamento e a região próxima às estruturas da sede do parque.
O controle das chamas é realizado pelas equipes de combate formadas por militares do Corpo de Bombeiros, funcionários da equipe do Parque e da prefeitura de Taquarussu. As prefeituras dos municípios que são abrangidos pela unidade apoiam o trabalho com fornecimento de alimentos estão apoiando o trabalho, fornecendo alimentação.
De acordo com Reginaldo Oliveira, guarda-parque do Imasul responsável pela equipe que atua na Unidade de Conservação, toda área queimada está localizada no município de Jateí. “A vegetação queimada é basicamente de brachiaria. A perda mesmo é de fauna, pois atinge répteis, roedores e aves que estão nidificando (formando ninho). O incêndio foi provocado por um raio e há três anos não tínhamos queimada. Como este ano foi muito seco e teve geada, o material combustível era muito grande”, afirmou.
O trabalho de controle do incêndio continua, mas a distância, o difícil acesso e o vento forte ainda dificultam o trabalho. Com previsão de chuva para os próximos 4 dias em Mato Grosso do Sul, a expectativa é de que haja precipitação na região do Parque em quantidade suficiente para contribuir com a extinção dos focos de incêndio.