Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes será aberto ao ecoturismo em 2018


A partir de 2018, o Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes (SP) estará aberto para atividades de mergulho recreativo e passeio embarcado para observação da fauna. Foto: Fausto Pires
A partir de 2018, o Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes (SP) estará aberto para atividades de mergulho recreativo e passeio embarcado para observação da fauna. Foto: Fausto Pires

Uma solenidade que ocorre nesta quarta-feira (13/09), na Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião, em São Paulo, marca a assinatura da portaria de Autorização para Visitação no Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes (SP), unidade de conservação marinha que será aberta para atividades de mergulho recreativo e passeio embarcado para observação da fauna.

No evento também é assinado um acordo de cooperação com a ONG SOS Mata Atlântica, que oferecerá apoio à gestão. A perspectiva é que no inicio de 2018 o turismo no local já esteja  em funcionamento. 

A partir da assinatura da portaria, as empresas de turismo e profissionais autônomos interessados que atenderem os pré-requisitos estabelecidos no documento poderão se cadastrar para prestar serviços de visitação no Refúgio.

A solenidade também marca o aniversário de um ano da unidade de conservação, criada em 02 de agosto de 2016. 

O refúgio é gerido de forma unificada com a Estação Ecológica Tupinambás, compondo o Núcleo de Gestão Integrada ICMBio Alcatrazes. Nas duas unidades foram registradas 1.300 espécies, sendo que 93 delas estão sob algum grau de ameaça de extinção. Além das ameaçadas, o arquipélago dos Alcatrazes abriga espécies endêmicas e possui a fauna recifal mais conservada e biodiversa do Sudeste e Sul do Brasil, sendo também área de reprodução e crescimento de espécies de valor comercial para o setor pesqueiro. Regionalmente é reconhecido como patrimônio natural, referência de paisagem para a população, além de abrigar sítios arqueológicos e importante patrimônio histórico.

*Com informações da Comunicação ICMBio

 
 
 

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