Floresta Nacional do Macauã
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Floresta Nacional do Macauã |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Acre |
Município: Sena Madureira (AC) |
Categoria: Floresta |
Bioma: Amazônia |
Área: 176.349,02 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto nº 96.189 de 21 de junho de 1988 |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
CR1 – Porto Velho/RO |
Contatos: Gestor: TADEU ROCHA PONTES FILHO |
Índice
Localização
A Floresta Nacional do Macauã está localizadas na Amazônia Ocidental, no Município de Sena Madureira, Estado do Acre, às margens do rio Macauã, afluente do rio Iaco, componente da bacia hidrográfica do rio Purus.
A FLONA de Macauã encontra-se na latitude 09º 41’ 47” a 10º 12’ 00” S e longitude 69º 12’ 07” a 69º 57’ 00” W, sendo limitada ao sudeste pelo próprio rio Macauã e com a FLONA de São Francisco; ao sudoeste pelo rio Macauã e Seringal Quatipuary; ao leste, oeste, nordeste e noroeste pela Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema.
Como chegar
Para acessar a 'Floresta Nacional do Macauã, a partir de Rio Branco, segue-se pela BR 364, por 150 km, até Sena Madureira, onde fica o escritório do ICMBio. Partindo da cidade de Sena Madureira, é possível seguir por via terrestre apenas no período da estiagem (maio a outubro), seguindo por um ramal, com cerca de 150km de extensão, até a sede da associação dos moradores; daí em diante, até a sede da FLONA, são mais 20 km sem condições de transito por carro. No período da cheia, ou inverno amazônico (novembro a abril) o transporte é feito por meio fluvial, pelos rios Iaco e Macauã. No interior da FLONA, o deslocamento é feito pelos igarapés, restritos às épocas de cheias. Durante a estiagem, o transito é feito em animais de carga ou a pé.
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas
Histórico
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
Clima
De acordo com o mapa de distribuição da precipitação para o estado do Acre, a totalidade da FLONA de São Francisco e a maior parte da FLONA do Macauã estão inseridas na faixa de isolinhas compreendidas entre 1877 e 1962mm de precipitação anual. Uma pequena parte da área nordeste da FLONA do Macauã está inserida na faixa de isolinhas compreendida entre 1962 e 2066 mm de precipeitação anual.
O clima da região, segundo o sistema de Köeppen, é caracterizado como Am, ou seja, tropical úmido, com curta estação seca, apresentando precipitação média anual entre 2000 e 2250mm, podendo ficar em 125mm a precipitação média do trimestre mais seco (Brasil, 1976).
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia - INMET (1992), na região das FLONAs a precipitação média anual foi de 1943,2mm, no período de 1961 a 1990. O mês que apresentou maior precipitação média foi janeiro, com 287,5mm e o de menor precipitação foi agosto, com 40,4mm.
Fauna e flora
Fauna
Quanto à fauna, mesmo com poucos estudos realizados, sabe-se que a região das FLONAs foi descrita como área insuficientemente conhecida, mas de provável importância para invertebrados e aves, de extrema importância para mamíferos e de muito alta importância para a biota aquática (MMA, 2001).
Flora
A vegetação caracteriza-se por ser essencialmente florestal, constituída predominantemente por quatro distintos mosaicos de fitofisionomias, onde predomina a Floresta Ombrófila Aberta, a qual varia em função da maior ou menor concentração de bambus e de palmeiras.
Os bambus, do gênero Guadua (Guadua sarcocarpa e G. weberbaueri), em conjunto com outras espécies florestais, formam os chamados “tabocais”, frequentes em grandes extensões do sudoeste da Amazônia. Os tabocais representam ambientes bastante peculiares e ainda pouco conhecidos, mas possivelmente associados ao relevo e tipos de solo. Há evidências de que ocorram elementos exclusivos destes ambientes, como as 13 espécies de aves que, no Parque Estadual Chandless, foram registradas exclusivamente nos tabocais.
Ao todo, foram registradas nas FLONAs 506 espécies vegetais, pertencendo a 65 diferentes famílias, sendo 96,2% espécies de árvores ou arbustos lenhosos, 1,9% de palmeiras, 1,8% de cipós e lianas, e 0,1% de plantas herbáceas. Vale ressaltar a ocorrência do mogno (Swietenia macrophylla), espécie classificada na categoria “em perigo”.