Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz
Fique por dentro das novidades do Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz no Blog do WikiParques
Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Espirito Santo |
Município: Aracruz, Fundão e Serra |
Categoria: Refúgio de Vida Silvestre |
Bioma: Marinho Costeiro |
Área: 17.709,39 hectares |
Diploma legal de criação: Dec s/nº de 17 de junho de 2010 |
Coordenação regional / Vinculação: COORDENAÇÃO REGIONAL / VINCULAÇÃO: CR7 - Porto Seguro |
Contatos: Unidade de Conservação
Endereço: Avenida Paulino Muller, 1.111, Jucutuquara - Jucutuquara - Vitória/ES CEP: 29.040-715 E-mail: kelly.bonach@icmbio.gov.br Telefone: (27) 3222-1417 |
Índice
Localização
O REVIS apresenta uma área aproximada de 17.741 hectares, sendo praticamente 98% marinha. Está localizado no litoral do estado do Espírito Santo. Sua parte terrestre está completamente inserida no município de Aracruz/ES.
Como chegar
Ingressos
A visitação ainda não é manejada dentro da unidade de conservação.
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
I - proteger a diversidade biológica e os ambientes naturais, principalmente os fundos colonizados por algas e outras comunidades bentônicas, bem como sua fauna associada, as espécies residentes e migratórias que utilizam a área para alimentação, reprodução e abrigo, os manguezais e vegetação costeira e as formações sedimentares bioclásticas e litoclásticas, importantes para a estabilidade da orla marítima; II - valorizar o uso turístico, recreacional e educativo da orla marítima através de ordenamento do seu uso e ocupação para assegurar a compatibilidade entre a utilização da terra e os recursos naturais; e III - contribuir para a recuperação dos recursos biológicos e para a sustentabilidade das atividades pesqueiras e extrativistas de subsistência e de pequena escala praticadas pelas comunidades costeiras da região no entorno da Unidade de Conservação.
Histórico
O Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz foi criado em junho de 2010 para proteger importantes ecossistemas de restinga, manguezais e marinhos. Em 2015, a área protegida foi afetada pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, que contaminou o rio Doce, que deságua em Linhares, Espírito Santo, e seus afluentes.
Hoje, o refúgio faz parte do Núcleo de Gestão Integrada de Santa Cruz junto com a Área de Proteção Ambiental Costa das Algas.
Atrações
Aspectos naturais
Os estudos e análises elaborados durante o processo criação do REVS de Santa Cruz permitiram identificar um conjunto de fatores que motivaram e justificaram a criação desta UC na região marinha e costeira: a ocorrência de grande variedade de macroalgas marinhas, calcárias e não calcárias, proporcionando substrato, abrigo e alimentação para diversificada fauna marinha; a heterogeneidade de tipologias do substrato marinho e a elevada variedade de sedimentos que o recobrem, bem como das formações rochosas formadas na região, denominadas cangas ou couraças lateríticas; a indicação da região como de extrema importância biológica no Mapa das Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade Brasileira, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente, bem como sua indicação como áreas prioritárias para a criação de pelo Decreto Presidencial nº 5.092, de 21 de maio de 2004 e pela Portaria Ministerial nº 126, de 27 de maio de 2004; a ocorrência dos ecossistemas de manguezais na região, considerados de relevante interesse ecológico em função de sua elevada capacidade de depuração biológica e abrigo para desenvolvimento da fauna marinha local (áreas berçário); a importância da região para as pescarias de subsistência e de pequena escala, praticadas pelas comunidades pesqueiras litorâneas; a ameaça de perda de habitats decorrente da pesca predatória de larga escala. A necessidade de garantir áreas para a recomposição dos recursos biológicos, proporcionando sítios demonstrativos da biodiversidade natural da região e benefícios decorrentes da recuperação dos estoques explorados comercialmente na área de entorno. A oportunidade de valorização do uso turístico da região.