Parque Nacional de Pacaás Novos

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Nome da Unidade: Parque Nacional de Pacaás Novos

Bioma: Amazônia

Área: 764.801 hectares

Diploma legal de criação: Decreto n° 84.019 de 21 de setembro de 1979.

Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)

Contatos:

Endereço sede: Avenida Tancredo Neves, n°. 2106
Campo Novo de Rondônia, Rondônia
CEP: 76.887-000

Localização:

O Parque Nacional de Pacaás Novos está localizado no estado de Rondônia e abrange os municípios de Presidente Médice, Costa Marques, Guajará-Mirim, Porto Velho, Jaru e Ouro Preto do Oeste.

Como chegar:

A região é de difícil acesso e uma das maiores Unidades de Conservação em Rondônia, numa área que engloba oito municípios.

O acesso pode ser feito por via aérea, terrestre e fluvial. Por via terrestre, partindo de Porto Velho, segue-se pela BR-364 até Ariquemes, num percurso de 205km. Em seguida, virar à direita BR-421 por mais 50km até Montenegro, e seguir mais 60km até Campo Novo. De Campo Novo até o Parque são mais 40km.

Ingressos:

Pela dificuldade de acesso, é preciso consultar o IBAMA e órgão responsável por sua administração, para verificar disponibilidade à visitação.

Onde ficar:

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Objetivos específicos da unidade:

A UC tem como objetivos específicos preservar amostra representativa de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica, além de proteger as cerca de duas mil nascentes de três principais sub-bacias do estado de Rondônia.

O Parque pretende contribuir para a integridade do Mosaico Central de Rondônia, proteger espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção e as belezas cênicas da região, dentre elas o Pico do Tracoá, ponto mais alto do estado, com 1.230 metros.

Histórico:

A UC abriga um importante patrimônio cultural indígena. É no Parque Nacional da Pacaás Novos que se encontram os índios da tribo Uru-Eu-Wau-Wau e Uru-pa-in.

O nome Pacaás Novos teve origem com os seringueiros que encontravam muitas pacas na beira do igarapé.

Em decorrência da ocupação acelerada e desordenada de Rondônia pela abertura da BR-364 (que liga os Estados de São Paulo e Acre, passando por Mato Grosso e Rondônia), tornou-se necessário proteger parte de seus recursos naturais.

Atrações:

O Parque apresenta vários aspectos paisagísticos que tem grande potencial atrativo.

Aspectos naturais:

A mata do Parque é praticamente virgem e protege espécies vegetais raras na amazônia. Grande parte de sua vegetação é de transição do cerrado à floresta amazônica. Em seu interior, nascem vários rios de relevância estadual como Guaporé-Mamoré, Madeira e Machado.

A UC está em uma área de transição entre floresta amazônica densa e cerrado e exibe espécies como a seringueira, o ipê-amarelo, a castanheira, a palmeira babaçu, além de samambaias, periquiteiras e ipês na área de cerrado.

Relevo e clima:

A região enquadra-se no domínio do clima quente e úmida com um período de 3 meses de seca (de junho à agosto). O período chuvoso é de novembro à março. A temperatura média é de 25°C.

O relevo do Parque é tabular e montanhoso. Apresenta grutas, cachoeiras – algumas com até 50 metros de altura – e uma rica rede hidrográfica, abrigando as cabeceiras dos principais rios da região (Madeira, Mamoré e Guaporé).

O ponto mais alto do Estado, o Pico do Tracoá (1.230 metros) encontra-se nos limites de Pacaás na serra de mesmo nome. Outras duas serras, a do Uopianes e a dos Pacaás Novos estão presentes, recobertas por mata densa.

As altitudes variam, em geral, de 100 a 400 metros.

Fauna e flora:

O Parque apresenta uma fauna diversa com onças-pintadas, bugios, tamanduás-bandeira e macacos-da-noite representando. Entre as aves, estão papagaios, tucanos e araras ameaçadas de extinção.

Problemas e ameaças:

Cerca de dois terços do Parque é ocupada pelas tribos Urueu-wau-wau e Uru-pa-in.

O fogo é um exemplo de distúrbio artificial devido às atividades humanas. No Parque Nacional de Pacaás Novos, isto ocorre principalmente porque o fogo é amplamente utilizado como ferramenta para renovação de pastagens e limpeza de restos florestais ou de culturas agrícolas, sem utilização de técnicas de controle.

As leis de proteção ambiental não conseguiram sair efetivamente do papel para chegar à amazônia oriental. As queimadas, os desmatamentos e a impunidade dos exploradores são práticas conflitantes.

Fontes:

http://www.brasil.gov.br/localizacao/parques-nacionais-e-reservas-ambientais/parque-nacional-de-pacaas-novos-2013-ro

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-parques-nacionais-brasileiros/parque-nacional-de-pacaas-novos.php

http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/rondonia/parque-nacional/pacaas-novos/

http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-nacionais/da-pacaas-novos/default.htm

http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/362/

PLANO DE PREVENÇÃO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS, Campo Novo de Rondônia – Setembro de 2005: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=6&cad=rja&ved=0CF8QFjAF&url=http%3A%2F%2Fwww.ibama.gov.br%2Fphocadownload%2Fcategory%2F44-p%3Fdownload%3D2349.pdf&ei=VMIGUpO3NsnD2wXW8oDQBQ&usg=AFQjCNE8VMVwBtJQ3nZK1gLcCYAP5deeQw&sig2=ITvzAlqjcrjyffWeAAxg_w