Parque Estadual do Pico do Itambé

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O Parque Estadual do Pico do Itambé possui riquezas naturais como cachoeiras, cursos d'água e vegetação únicas. Abrange em seus domínios, várias nascentes e cabeceiras de rios das bacias do Jequitinhonha e Doce. No Parque situa-se o Pico do Itambé, com seus 2.002 metros, um dos marcos referenciais do Estado.


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Parque Estadual do Pico do Itambé
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Minas Gerais
Município: Santo Antônio do Itambé, Serro e Serra Azul de Minas
Categoria: Parque
Bioma: Cerrado
Área: 4.696 hectares
Diploma legal de criação: Decreto nº 39.398, de 21 de janeiro de 1998
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Estadual de Florestas (IEF) - Regional Alto Jequitinhonha
Contatos: Gestor: Silvia Jussara Duarte

Endereço: Fazenda São João, s/ nº – Santo Antônio do Itambé/MG. CEP: 39.160-000
Telefone:: (33) 3428-1372
E-mail: silvia.duarte@meioambiente.mg.gov.br / peitambe@meioambiente.mg.gov.br

Localização

Endereço da Sede Administrativa:

Fazenda São João, s/n – Zona Rural – Santo Antônio do Itambé/MG - CEP: 39.160-000

Telefone: (33) 3428-1372

E-mail: peitambe@meioambiente.mg.gov.br

Como chegar

Saindo de Belo Horizonte, pegar a BR 040 sentido Sete Lagoas até o município de Paraopeba. Continuar seguindo pela BR 135 e, saindo de Curvelo, seguir pela BR 259. Neste sentido, dois acessos principais podem ser identificados, sendo um pelo município de Santo Antônio do Itambé, a sudeste do Pico, e outro pela localidade de Capivari, que se encontra no sopé do Pico a oeste, no município de Serro. Pela rodovia estadual MG-010, a partir do Serro, chega-se a Santo Antônio do Itambé, onde está localizada a sede administrativa, a Fazenda São João e também a portaria principal do Parque. Já seguindo pela rodovia federal BR 259 é possível chegar ao município de Serro, de onde se pode seguir pela estrada para Milho Verde, chegando a Capivari, onde se encontra a portaria secundária do Parque.

Outro percurso possível é sair de Belo Horizonte sentido Conceição do Mato Dentro pela MG-010. A partir de Conceição, continuando na MG-010 (60 km estrada de terra), chega-se até Serro e 20 km após, em Santo Antônio do Itambé.

Ingressos

Horário de funcionamento: 08:00 às 17:00 horas (quarta a segunda-feira).

Necessário contato para agendamento para subida do Pico do Itambé e trilha dos tropeiros.

Para visitar o Pico do Itambé ou a Trilha dos Tropeiros (trilha utilizada antigamente pelos tropeiros que liga o município de Santo Antônio do Itambé à comunidade de Capivari - Serro) é necessária autorização específica da gerência do Parque. Além disso, essa autorização deve ser solicitada com um prazo mínimo de 24 horas de antecedência e concedida mediante assinatura do Termo de Responsabilidade. É possível a pernoite para acampamento no Pico do Itambé e a visita é limitada a 10 visitantes por noite, mais 02 guias e 03 carregadores locais. E a visita diária é limitada a 20 pessoas incluindo guias e carregadores.

Onde ficar

No entorno do Parque há vários hotéis e pousadas. Também é possível se hospedar em casas na cidade, sendo possível encontrar pelo Airbnb. Outra opção para se hospedar é em Milho verde, um pequeno distrito de Serro, onde também encontra-se inúmeras cachoeiras, trilhas e nascentes.

Objetivos específicos da unidade

Proteger a fauna e a flora regionais, as nascentes dos rios e córregos da região, além de criar condições ao desenvolvimento de pesquisas e estudos.

Histórico

O Parque Estadual do Pico do Itambé foi criado em 21 de janeiro de 1998, através do Decreto nº 39.398 da Assembléia Legislativa do Governo Estadual de Minas Gerais. Na data de criação o parque, a unidade contava com uma área de 4.696 hectares distribuídos entre os municípios de sua abrangência: Santo Antônio do Itambé (2.926 ha), Serro (930 ha) e Serra Azul de Minas (840 ha). Em 20 de dezembro de 2005 os seus limites foram ampliados para uma área de 6.520,3385 hectares através do Decreto de Ampliação n° 44.176.

Atrações

O PEPI possui belíssimas cachoeiras abertas à visitação, tais como a Cachoeira do Neném, Cachoeira do Rio Vermelho, Cachoeira da Água Santa e Cachoeira da Fumaça; Pico do Itambé ou a Trilha dos Tropeiros (trilha utilizada antigamente pelos tropeiros que liga o município de Santo Antônio do Itambé à comunidade de Capivari - Serro). Em capivari, a cachoeira Tempo Perdido possui uma queda bem diferente, na entrada tem a casa da Dona Anita, uma Sra. bem simpática.

Aspectos naturais

O Parque Estadual do Pico do Itambé possui riquezas naturais como cachoeiras, cursos d'água e vegetação únicas. Abrange em seus domínios, várias nascentes e cabeceiras de rios das bacias do Jequitinhonha e Doce. No Parque situa-se o Pico do Itambé, com seus 2.002 metros, um dos marcos referenciais do Estado.

Campos rupestres de altitude e cerrado compõem a cobertura vegetal nativa do Parque. Nos fundos de vales ocorrem manchas de solos de aluvião, de maior fertilidade, sobre os quais se desenvolve exuberante mata pluvial altimontana, onde podem ser encontradas espécies como o pau-d'óleo, a sucupira, o ipê, o cedro, o jatobá, o ingá e a candeia, entre outras. Nos campos de altitude ocorrem espécies raras e endêmicas de orquídeas.

Uma fauna bastante rica relaciona-se com a diversidade florística e com os recursos hídricos. Dentre os animais, constantes da lista oficial de animais ameaçados de extinção, destacam-se a onça-parda e o lobo-guará.

Relevo e clima

O relevo caracteriza-se por suas formações rochosas e o clima é o tropical.

Fauna e flora

Possui ainda uma fauna e flora variada, além de recursos naturais de beleza cênica, como cachoeiras e formações rochosas. Uma fauna bastante rica relaciona-se com a diversidade da flora e seus recursos hídricos e destaca a riqueza de anfíbios, aves e mamíferos. Entre muitas das suas espécies estão àquelas consideradas oficialmente ameaçadas de extinção, tais como onça-parda, lobo-guará, sempre-vivas, orquídeas, bromélias, canelas-de-ema, dentre outras.

Nos fundos dos vales predominam espécies vegetais do estrato arbóreo, como o pau-d’óleo, sucupira, ipê, cedro, jatobá, ingá e candeia. Nos campos rupestres ocorrem veloziáceas (mais conhecidas como canelas-de-ema, que sobrevivem a temperaturas que variam de zero a 50 graus, com flores vermelhas e orquídeas hospedeiras), euricauláceas, melastomatáceas (quaresmeira, carvalho, flor de maio, manacá da serra), gramíneas e muitas espécies raras e endêmicas de orquidácea

Problemas e ameaças

Incêndios, espécies da fauna ameaçadas de extinção como a onça-parda, lobo-guará. Flora ameaçada de extinção como: sempre-vivas, orquídeas, bromélias, canelas-de-ema, dentre outras.

Fontes