Parque Estadual das Araucárias

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Parque Estadual das Araucárias
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Santa Catarina
Município: Galvão e São Domingos
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 600 hectares
Diploma legal de criação: Criado pelo Decreto nº 293, de 30/05/2003.
Coordenação regional / Vinculação: Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina.
Contatos: Unidade de Conservação:

Endereço: Rua: Felipe Schmidt, 485 - centro - Florianópolis/SC CEP: 88.010-001

E-mail:

1. patricia@fatma.sc.gov.br

Telefone: 1. (48) 3216-1763

Localização

O PEA localiza-se partir do centro urbano da cidade de São Domingos, segue-se 6km pela via asfaltada (BR 480), em direção a Galvão, derivando-se por mais 6km em uma estrada de revestimento primário que dá acesso à Linha Manfrói.

Como chegar

O acesso ao PEA, a partir do centro urbano da cidade de São Domingos, é feito percorrendo-se 6 km por via asfaltada (BR 480), em direção a Galvão, derivando-se por mais 6 km em uma estrada de revestimento primário que dá acesso à Linha Manfrói.

Ingressos

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Conservar uma amostra da floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucária), Educação Ambiental, Uso Público e Pesquisa Científica.

Histórico

A área do PEA, localizada no oeste do Estado de Santa Catarina (Figura 2.1), foi comprada pelo Sr. Jorge Berthier de Almeida, em 11 de abril de 1966. Do total, 4.671.375 m² foram adquiridos da família Hauer (Afonso Hauer, Maria Stephan Hauer e Elizabeth Hauer Meyer) e 1.557.125m² de um condomínio formado por Nivaldo Almeida Júnior, Doritt Meyer de Almeida, Viggo Meyer e Marga Annie Tromposki Meyer, todos residentes na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná.

O Sr. Jorge Berthier já trabalhava com exploração de madeira no município de Mangueirinha, no Estado do Paraná, onde possuía uma serraria que beneficiou cerca de 53.000 araucárias compradas e retiradas das terras da família Reis.

Essa serraria, em Mangueirinha, foi desmontada e transportada para São Domingos, em 1979, juntamente com os funcionários que nela trabalhavam (cerca de 10 famílias). Entre estes, encontrava-se o Sr. Balduíno Camera e família, que passou a residir na casa atualmente utilizada como base operacional do Parque Estadual das Araucárias, construída com madeira tratada de araucária trazida de Mangueirinha há mais de 35 anos.

Atrações

Além da beleza da biodiversidade existente, o Parque oferece trilhas ecológicas aos seus visitantes.

Aspectos naturais

A área de 612 hectares é exclusivamente coberta por floresta ombrófila. É importante ressaltar a ocorrência de duas espécies em extinção, a araucária angustifólia (araucária) e dicksonia sellowiana (xaxim).

Relevo e clima

O relevo é plano. Em relação ao clima Segundo a classificação de Köeppen, o tipo climático da região em que se situa o PEA é Cfb, que corresponde a um clima mesotérmico úmido, com temperatura média do mês mais frio entre 18oC e -3oC, quatro meses com temperaturas médias superiores a 10o C e temperatura média do mês mais quente superior a 22oC.

Fauna e flora

Em relação à fauna o PEA abrange mais de 50 espécies foram identificadas ou são de possível ocorrência no Parque Estadual das Araucárias, como: o tamanduá (Tamandua tetradactyla), mico (Cebus nigritus), graxaim (Cerdocyon thous), gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus), jaguatirica (Leopardus pardalis), quati (Nasua nasua), veados (Mazama sp.), ratos-do-mato, paca (Cuniculus paca) e cutia (Dasyprocta azarae).

Entre as espécies ocorrentes no PEA em relação à flora, destacam-se algumas, como as bagueiras que produzem frutos carnosos ou suculentos e servem de alimento para a fauna, melhorando bastante o intercâmbio de sementes entre as áreas visitadas pelos animais que delas se alimentam, atividade indispensável para a sucessão natural de áreas em regeneração. São elas: Araucaria angustifolia (araucária), Nectandra lanceolata (canela-amarela), Syagrus romanzoffianum (jerivá), Matayba eleagnoides (camboatá-branco), Prunus sellowii (pessegueiro-do-mato), Ocotea puberula (canela-guaicá), Cupania vernalis (camboatá-vermelho), Ocotea pulchella (canela-lageana), Lithraea brasiliensis (bugreiro), Casearia sylvestris (guaçatonga), Sapium glandulatum (leiteiro), Solanum erianthum (fumão), Trema micrantha (grandiúva), Schinus terebinthifolius (aroeira-vermelha), Rapanea umbelata (capororoca), Allophylus edulis (vacum), Erythroxylum deciduum (cocão) e Rollinia rugulosa (araticum).

Problemas e ameaças

Espécies ameaçadas de extinção, Caça local que ameaça a biodiversidade,

Fontes

Plano de Manejo: http://www.fatma.sc.gov.br/upload/ucs/araucarias/1-4_Diagn%C3%B3sticoPEA%20-%20Parte%201.pdf

http://www.fatma.sc.gov.br/conteudo/parque-estadual-das-araucarias