Floresta Nacional de Capão Bonito
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Floresta Nacional de Capão Bonito |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Sao Paulo |
Município: Buri (SP), Capão Bonito (SP) |
Categoria: Floresta |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 4.773,83 hectares |
Diploma legal de criação: Portaria nº 558 de 25 de outubro de 1968 |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
CR8 -Rio de Janeiro |
Contatos: Gestor: VERÔNICA SILVA VELOSO Endereço: Rod. SP-258, km 241, Caixa Postal 37 |
Índice
Localização
Como chegar
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas
Histórico
Atrações
Aspectos naturais
Insere-se em área de Tensão Ecológica (Savana-Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Semidecidual - dados de tese de doutoramento de Bechara em 2006). Os reflorestamentos realizados na Flona totalizam 3.489,39 ha. Estão assim distribuídos: 1.002,00 ha de Araucaria angustifolia, 2.402,19 ha de Pinus elliottii, 39,47 ha de Pinus spp e 45,73 ha de experimentos com várias outras espécies florestais nativas e exótica. Importante ressaltar que a Araucária foi classificada mais recentemente, pela IUCN, como criticamente ameaçada de extinção, demonstrando a importância de banco genético para utilização futura interna e externa, seja em projetos de restauração, seja em projetos de plantios comerciais. Completando a cobertura vegetal, somam-se outros 270 ha de mata ciliar e rico ecossistemas de várzea na porção leste, em paralelo ao rio Apiaí-mirim. A área restante é ocupada por aceiros, estradas, espaço para edificações e áreas de lazer. Ocorrem também retorno natural de rico subbosque de vegetação nativa sob as araucárias, com indicação de estágio médio de regeneração. A grande maioria dos talhões de Pinus também possuem subbosque de nativas, com retorno em diferentes níveis de recuperação, dependendo das condições de solo, umidade, incidência de luz e outros fatores ambientais. De forma geral, esta FLONA representa um rico ecossistema para as espécies animais e vegetais, pois é a única UC, num raio de aproximadamente 60 Km. Na direção sul dista, em média, de 50 a 60 km do Parque Estadual de Intervales e em direção norte-oeste, sentido do rio Paranapanema, dista em média, de 60 a 70 km da Estação Ecológica de Angatuba.
Relevo e clima
Relevo
Relevo apresenta-se suavemente ondulado, paisagem muito uniforme, com colinas acompridadas, de inclinação suave que não ultrapassam 60 m de altura, em relação do nível Apiaí Mirim.
Solo
Pertence, em geral, ao grupo latossolo-vermelho caindo às vezes para a tonalidade marrom, denunciando a presença de Óxidos ou Hidróxidos de ferro.
Geologia
A geologia é assinalada pela presença de sedimentos de origem glacial pertencentes ao grupo Itararé, da série Tubarão da idade Carbonífera, andar superior. Esses sedimentos são constituídos de elementos clásticos, no caso argila e areia, com abundância de seixos heterogêneos (quartzitos, quartzos, granitos e etc.). Arenitos e argilas acham-se por vezes, intercalados, sem extratificação, denotando a alternância nas facies de sedimentação.
Hidrologia=
A FLONA é bem servida em termos de recursos hídricos. Divisa-se à leste com o Rio Paranapitanga e à oeste com o Rio Apiaí Mirim, além de abrigar em seu interior inúmeras nascentes, córregos e açudes. E insere-se na Bacia hidrográfica do Alto Paranapanema.