Parque Nacional da Serra da Cutia

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Parque Nacional da Serra da Cutia
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Rondonia
Município: Guajará-Mirim
Categoria: Parque
Bioma: Amazônia
Área: 283.611 hectares
Diploma legal de criação: Decreto s/n° de 1° de agosto de 2001.
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos: Tel: (69) 3541-1147 Endereço sede: Av. Dr Mendonça Lima, 481. Centro, Guajará-Mirim, Rondônia CEP: 76.850-970

Localização

O Parque está localizado em Guajará-Mirim, no oeste de Rondônia, a 372 quilômetros da capital do estado, Porto Velho.

Como chegar

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Ingressos

É preciso consultar seu órgão de administração e para se informar sobre a visitação.

Onde ficar

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Objetivos específicos da unidade

A UC tem como objetivo de preservar uma importante parcela da floresta amazônica, campinaranas e cerrados amazônicos, além de proteger as nascentes que contribuem para a formação dos rios Cautário, Sotério e Novo.

Como importante objetivo, a UC pretende garantir a conectividade ambiental no Vale do Rio Guaporé, preenchendo a lacuna no corredor ecológico Brasil-Bolívia, assim como fomentar o desenvolvimento sustentável no Distrito de Surpresa e nas comunidades extrativistas e indígenas do seu entorno.

Histórico

O Parque Nacional Serra da Cutia foi criado em 2001 para compor o corredor ecológico Guaporé-Itenez-Mamoré no estado de Rondônia, na região Norte do Brasil.

Com 23 milhões de hectares, o Corredor Ecológico Guaporé / Itenez-Mamoré é formado por 13 unidades de conservação de proteção integral, 28 de uso sustentável e 24 terras indígenas. Localizado nas bacias dos rios Guaporé-Itenez e Mamoré, o corredor ecológico abrange quatro ecorregiões sul-americanas: floresta úmida tropical, florestas úmidas do sudoeste da Amazônia, florestas úmidas de Rondônia – Mato Grosso, além de pântanos e floresta de galeria do Departamento de Beni, na Bolívia.

Atrações

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Aspectos naturais

O Parque integra um mosaico de áreas protegidas formado por várias Unidades de Conservação e Terras Indígenas, constituindo o Corredor Ecológico Guaporé/Itenez-Mamoré.

A UC é uma importante região de preservação de primatas.

Relevo e clima

O clima é equatorial úmido, com temperatura média de 25°C.

Na porção oeste do parque, a superfície apresenta a unidade de relevo da depressão do guaporé e planícies fluviais e flaviolacustres do guaporé; e, na porção leste, a depressão da amazônia meridional.

Fauna e flora

A área abriga cerca de 400 espécies de aves, 72 espécies de peixes, 140 espécies de anfíbios e répteis e mais de 30 espécies de mamíferos. A vegetação da região é classificada como floresta ombrófila aberta de terras baixas e submontana. Apresenta também áreas de cerrado, áreas de formação pioneira, com vegetação de influência fluviolacustre, e áreas de contato e tensão ecológica entre a floresta ombrófila e o cerrado.

FAUNA: a fauna é exuberante uma vez que o parque está inserido numa região considerada como uma das de maior número de endemismos de espécies animais e vegetais na amazônia. a área se destaca pela grande diversidade de primatas e uma rica diversidade de aves, sendo registrada a ocorrência de 459 espécies. papagaios, araras, jacutingas e jacus são algumas das aves ali encontradas; entre os outros animais encontra-se antas, pacas, veados e queixadas.

Problemas e ameaças

O entorno do Parque é habitado por uma comunidade de assentados (Distrito de Surpresa), extrativistas e indígenas. Apesar de difícil acesso, o Parque e as outras áreas protegidas do entorno sofrem pressão de caça, garimpo, desmatamento e grilagem de terras. A situação fundiária foi parcialmente regularizada.