Floresta Nacional de Canela
Floresta Nacional de Canela |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Rio Grande do Sul |
Município: Canela |
Categoria: Floresta |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 517 hectares |
Diploma legal de criação: Portaria Federal nº 561, de 25 de outubro de 1968. |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - CR9 – Florianópolis |
Contatos: Telefone: (54) 3282-0037
E-mail: flonacanela.rs@icmbio.gov.br |
Índice
Localização
Como chegar
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas.
Histórico
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
A Floresta Nacional de Canela caracteriza-se por apresentar regiões abruptas, originando um relevo relativamente movimentado. Predominam grandes afloramentos rochosos, formando, frequentemente, plataformas que impedem o desenvolvimento de determinadas espécies, principalmente Araucaria angustifolia. Alguns talhões apresentam-se com solos mais profundos ou com faixas destes, alternando a idéia de constância de solos rasos que os caracterizam numa primeira visualização. O solo da região enquadra-se na Unidade de Mapeamento Bom Jesus, sendo pouco desenvolvido e classificado como Cambissolo Húmico. Suas principais características são: álicos, textura argilosa, relevo ondulado a forte ondulado, substrato basalto. Predominam solos profundos, moderadamente drenados, de coloração escura a bruno avermelhada, friáveis, ácidos e com saturação de bases baixas, apresentando teores elevados de alumínio trocável e teores altos de matéria orgânica, com 5% no horizonte A. A fertilidade natural do solo é elevada. A variação mais freqüente nestes solos diz respeito a ocorrência de perfis mais rasos com horizonte B menos profundo, os Neossolos, com perfis litólicos, perfis hidromórficos de altitude e afloramento de rochas. O solo, devido ao relevo, aliado a uma precipitação média elevada, é susceptível a erosão.
A Flona apresenta um relevo acidentado, mesclando áreas de grandes desníveis com áreas de baixadas, sujeitas a deposição de água, devido a plataforma rochosa que dificulta a infiltração nestes pontos. Este fato resultou inúmeros banhados, em sua grande maioria de pequenas dimensões de aproximadamente 1000 m² de área. Toda a área é recortada por pequenas sangas, que contribuem para formação da represa localizada na sede da Flona. A rede de drenagem não permite um bom escoamento das águas, uma vez que chuvas mais fortes ocasionam o alagamento das estradas em alguns pontos e a depreciação d´agua em alguns talhões com áreas planas de solo raso ou em baixadas.
Fauna e flora
Constam entre as espécies ameaçadas de extinção com ocorrência na Flona: Papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), Papagaio-charão (Amazona pretrei) e o Gato-do-mato (Leopardus tigrinus).