Parque Estadual da Campina do Encantado
Parque Estadual da Campina do Encantado |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Sao Paulo |
Município: Pariquera-Açu |
Categoria: Parque |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 3.200 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto Estadual n° 8.873, de 16 de agosto de 1994 (criação)
Lei ordinária n° 10.316, de 27 de maio de 1999. (alteração de nome) |
Coordenação regional / Vinculação: Fundação para Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo |
Contatos: Unidade de Conservação Parque Estadual da Campina do Encantado
E-mail: pe.campinadoencantado@fflorestal.sp.gov.br Telefone: (13) 3856-1002 // (13) 3856-2267 Chefe da Unidade: MÁRCIA SANTANA DE LIMA GONÇALVES |
Índice
Localização
Pariquera Açu Pariquera-Açu/SP – 250 km de São Paulo
Como chegar
Ingressos
Visitação: De terça-feira a domingo das 8h às 17h.
Sede Administrativa:
De segunda a sexta-feira das 8h às 17h.
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Finalidade de assegurar a integral proteção à fauna, à flora, e às belezas naturais de sua vegetação, bem como sua utilização para objetivos científicos, tecnológicos, educacionais e lazer.
Histórico
A Unidade de Conservação foi criada pela Lei Estadual nº 8.873, de 16/08/94, com o nome de Parque Estadual de Pariquera Abaixo, possuindo uma área de 2.359,50 hectares no município de Pariquera-Açu/SP. Depois de outros estudos na região, foi confirmado que o perímetro do parque era de 3.200 hectares.
Após o movimento do Conselho Consultivo junto às escolas e comunidades locais, no dia 26 de maio de 1999, o parque passa a ser chamado de Parque Estadual Campina do Encantado.
As terras particulares tiveram uma ocupação incipiente décadas atrás, mas a vegetação se regenerou por completo; atualmente não há qualquer tipo de ocupação humana, apesar das comunidades do entorno exercerem forte pressão sobre os ambientes da unidade.
Atrações
O seu atrativo principal é a turfeira rica em gás metano, formada por acúmulo de matéria orgânica em ambiente lagunar marinho. Na trilha da Campina, o monitor demonstra como é possível provocar a liberação e combustão desse gás, com a presença de fogo, produzindo chamas de oitenta centímetros de altura. No Parque há também sítios arqueológicos, formados por fragmentos de ossos, conchas e outros objetos que podem atingir dez metros de diâmetro e cinco metros de altura, conhecidos como Sambaquis.
As atividades de Educação e Interpretação Ambiental desenvolvidas, têm o objetivo de despertar a consciência do contato com a natureza. Para isso, o Parque conta com um Núcleo de Visitação, equipado com sala de audiovisual para cursos e eventos ambientais, um alojamento para pesquisadores e técnicos, um quiosque com churrasqueira, um tanque de peixes nativos, um viveiro de mudas nativas e uma estação meteorológica computadorizada.
Aspectos naturais
Abrange uma área de extensa planície conhecida tradicionalmente por Campina do Encantado, composta por sedimentos marinhos com um depósito de turfeira central, onde ‘sai’ o fogo. Seus principais atrativos são a turfeira, dois sambaquis com aproximadamente 10 metros de diâmetro por 5 metros de altura bastante conservado; flora riquíssima em bromélias e aráceas; e fauna diversificada.
A preservação de seus ambientes acorreu por tratar-se de áreas sujeitas a inundações periódicas e outras que são constantemente inundadas, impossibilitando o acesso às terras altas e agricultáveis. Ao todo, 25% da região são várzeas inundadas, outros 25% são terraços não inundáveis e 50% são planícies parcialmente inundadas.
Relevo e clima
Fauna e flora
A vegetação é dominada por floresta de restinga, floresta paludosa (bromélias), caxetal, guanandizal e campos de várzea.
A fauna é bastante rica e diversificada com vários tipos de aves e outros animais.
Problemas e ameaças
Fontes
Decreto Estadual n° 8.873 (criação do parque) [1]
Lei ordinária n° 10.316 (alteração de nome) [2]
Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (Ministério do Meio Ambiente) [3]
http://www.ambiente.sp.gov.br/parque-campina-do-encantado/home/