Mudanças entre as edições de "Reserva Biológica do Córrego Grande"
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|How to get there=O acesso à Reserva Biológica de Córrego Grande se dá seguindo pela BR-101 (estrada pavimentada), a uma distância de 275 km de Vitória, até chegar na divisa entre os estados do Espírito Santo com a Bahia — o "Picadão da Bahia", já no Município de Pedro Canário. Daí segue pelo 'Picadão' por mais 16km (estrada não pavimentada) até a sede da Reserva. O Picadão da Bahia também exerce o papel de ligar a BR-101 à Costa Dourada (Mucuri/BA) A área não é servida por linhas regulares de ônibus intermunicipais ou interestaduais. Os ônibus da Viação Águia Branca passam pela BR-101, a 16km. Existe um ônibus da empresa Águia Branca que faz a ligação de um assentamento existente na região com a BR-101, mas sua freqüência não é regular. | |How to get there=O acesso à Reserva Biológica de Córrego Grande se dá seguindo pela BR-101 (estrada pavimentada), a uma distância de 275 km de Vitória, até chegar na divisa entre os estados do Espírito Santo com a Bahia — o "Picadão da Bahia", já no Município de Pedro Canário. Daí segue pelo 'Picadão' por mais 16km (estrada não pavimentada) até a sede da Reserva. O Picadão da Bahia também exerce o papel de ligar a BR-101 à Costa Dourada (Mucuri/BA) A área não é servida por linhas regulares de ônibus intermunicipais ou interestaduais. Os ônibus da Viação Águia Branca passam pela BR-101, a 16km. Existe um ônibus da empresa Águia Branca que faz a ligação de um assentamento existente na região com a BR-101, mas sua freqüência não é regular. | ||
+ | |Tickets=Não está aberta à visitação | ||
+ | |Where to stay=A Reserva Biológica do Córrego Grande está localizada no município de Conceição da Barra, estado de Espírito Santo na região sudeste do Brasil. | ||
|Objectives=Criada com o objetivo de proteger amostra de floresta pluvial dos tabuleiros terciários e sua fauna e flora associadas. | |Objectives=Criada com o objetivo de proteger amostra de floresta pluvial dos tabuleiros terciários e sua fauna e flora associadas. | ||
− | |Threats and problems=Caça. extração de palmito (Euterpe edulis) e presença de animais domésticos (bois). | + | |History=No princípio da década de 70, o terreno, onde hoje se localiza a Reserva Biológica de Córrego Grande, pertencia à Klabin Irmãos e Cia., que o vendeu ao Grupo Monteiro Aranha S.A. Por força do disposto no Artigo 16 da Lei n24.771/65 (Código Florestal), o IBDF (hoje IBAMA), em 1976, obrigou a Klabin a manter uma área de 2.707,00 ha+.(dois mil, setecentos e sete hectares) como reserva mínima de cobertura vegetal isenta de corte. Essa área perfazia um total de 43,6% do total da propriedade. Assim procedendo, preservou-se um remanescente florestal de significativo valor biológico e ecológico, composto de ecossistemas de Mata Atlântica em muito bom estado de conservação. Entretanto, após a aquisição do imóvel, o Grupo Monteiro Aranha, não se conformando com as dimensões Reserva Florestal demarcada, solicitou à Delegacia Estadual do IBDF a redução da mesma de 43,6% para 20.0% de cobertura florestal em relação à área total, no que foi atendido. Então, como área preservada restou apenas 1.504,80 ha4.(hum mil, quinhentos e quatro hectares e oitenta ares). Concomitantemente a esse processo. a área despertou o interesse do naturalista Augusto Ruschi, figura ímpar no processo de criação de Unidades de Conservação no Espírito Santo. O naturalista exerceu papel fundamental na luta por tornar essa área uma área protegida, pois foi quem primeiro chamou a atenção para a presença na região do beija-flor Ramphodon dohrnii (balança-rabo-canela, beija-flor-de- rhn), uma espécie ameaçada de extinção. |
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+ | Assim, em 20 de junho de' 1985, foi lavrada a Escritura Pública de doação entre a Fazenda São Joaquim S.A. Agropecuária, assegurando à referida Fazenda o direito de exploração econômica do excedente Florestal da Reserva doada. Infelizmente, a porção do terreno explorada, segundo análise de fotografias aéreas de 1971, apresentava uma integridade ecológica muito maior que o remanescente, o qual, mais tarde, se tornou a Reserva Biológica de Córrego Grande. Acresce-se a este fato, em dezembro de 1987, um grande incêndio queimou um terço da área destinada à Reserva. Isto aumentou a pressão para torná-la uma área protegida. Finalmente, em 12 de abril 1989, é criada pelo Governo Federal, por meio do Decreto n2 97.657, a Reserva Biológica de Córrego Grande com o objetivo de proteger amostra de floresta pluvial de tabuleiros terciários e sua fauna e flora associadas. | ||
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+ | |Features=Algumas das espécies vegetais que existem na área do Córrego Grande são correlatas a espécies encontradas na Amazônia e a fauna é diversa, com vasta presença de pássaros. | ||
+ | |Geography and climate=Mata Atlântica — Mata de Tabuleiro e Mata Ciliar | ||
+ | |Fauna and flora=As espécies arbóreas atingem no máximo 25m, destacando-se, neste extrato, espécies excelentes produtoras de madeira como o jequitibá, a peroba-rosa, o gonçalo-alves e o vinhático. No extrato superior, que atinge ate 35m, são observadas espécies de valor econômico, como o angico, a cangerana, o cedro, a imbuia, os ipês e a peroba. | ||
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Edição atual tal como às 04h41min de 22 de dezembro de 2017
Reserva Biológica do Córrego Grande |
Esfera Administrativa: |
Estado: Espirito Santo |
Município: Conceição da Barra |
Categoria: Reserva Biológica |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 1.503,75 hectares |
Diploma legal de criação: Dec nº 97.657 de 12 de abril de 1989 |
Coordenação regional / Vinculação: CR7 – Porto Seguro |
Contatos: Cx Postal 10, Pedro Canário – CEP: 29.970-000
TELEFONE: (27) 9959-2023/ 9948-5798/VOIP (61) 3103-9886 |
Índice
Localização
Como chegar
O acesso à Reserva Biológica de Córrego Grande se dá seguindo pela BR-101 (estrada pavimentada), a uma distância de 275 km de Vitória, até chegar na divisa entre os estados do Espírito Santo com a Bahia — o "Picadão da Bahia", já no Município de Pedro Canário. Daí segue pelo 'Picadão' por mais 16km (estrada não pavimentada) até a sede da Reserva. O Picadão da Bahia também exerce o papel de ligar a BR-101 à Costa Dourada (Mucuri/BA) A área não é servida por linhas regulares de ônibus intermunicipais ou interestaduais. Os ônibus da Viação Águia Branca passam pela BR-101, a 16km. Existe um ônibus da empresa Águia Branca que faz a ligação de um assentamento existente na região com a BR-101, mas sua freqüência não é regular.
Ingressos
Não está aberta à visitação
Onde ficar
A Reserva Biológica do Córrego Grande está localizada no município de Conceição da Barra, estado de Espírito Santo na região sudeste do Brasil.
Objetivos específicos da unidade
Criada com o objetivo de proteger amostra de floresta pluvial dos tabuleiros terciários e sua fauna e flora associadas.
Histórico
No princípio da década de 70, o terreno, onde hoje se localiza a Reserva Biológica de Córrego Grande, pertencia à Klabin Irmãos e Cia., que o vendeu ao Grupo Monteiro Aranha S.A. Por força do disposto no Artigo 16 da Lei n24.771/65 (Código Florestal), o IBDF (hoje IBAMA), em 1976, obrigou a Klabin a manter uma área de 2.707,00 ha+.(dois mil, setecentos e sete hectares) como reserva mínima de cobertura vegetal isenta de corte. Essa área perfazia um total de 43,6% do total da propriedade. Assim procedendo, preservou-se um remanescente florestal de significativo valor biológico e ecológico, composto de ecossistemas de Mata Atlântica em muito bom estado de conservação. Entretanto, após a aquisição do imóvel, o Grupo Monteiro Aranha, não se conformando com as dimensões Reserva Florestal demarcada, solicitou à Delegacia Estadual do IBDF a redução da mesma de 43,6% para 20.0% de cobertura florestal em relação à área total, no que foi atendido. Então, como área preservada restou apenas 1.504,80 ha4.(hum mil, quinhentos e quatro hectares e oitenta ares). Concomitantemente a esse processo. a área despertou o interesse do naturalista Augusto Ruschi, figura ímpar no processo de criação de Unidades de Conservação no Espírito Santo. O naturalista exerceu papel fundamental na luta por tornar essa área uma área protegida, pois foi quem primeiro chamou a atenção para a presença na região do beija-flor Ramphodon dohrnii (balança-rabo-canela, beija-flor-de- rhn), uma espécie ameaçada de extinção.
Assim, em 20 de junho de' 1985, foi lavrada a Escritura Pública de doação entre a Fazenda São Joaquim S.A. Agropecuária, assegurando à referida Fazenda o direito de exploração econômica do excedente Florestal da Reserva doada. Infelizmente, a porção do terreno explorada, segundo análise de fotografias aéreas de 1971, apresentava uma integridade ecológica muito maior que o remanescente, o qual, mais tarde, se tornou a Reserva Biológica de Córrego Grande. Acresce-se a este fato, em dezembro de 1987, um grande incêndio queimou um terço da área destinada à Reserva. Isto aumentou a pressão para torná-la uma área protegida. Finalmente, em 12 de abril 1989, é criada pelo Governo Federal, por meio do Decreto n2 97.657, a Reserva Biológica de Córrego Grande com o objetivo de proteger amostra de floresta pluvial de tabuleiros terciários e sua fauna e flora associadas.
Atrações
Algumas das espécies vegetais que existem na área do Córrego Grande são correlatas a espécies encontradas na Amazônia e a fauna é diversa, com vasta presença de pássaros.
Aspectos naturais
Relevo e clima
Mata Atlântica — Mata de Tabuleiro e Mata Ciliar
Fauna e flora
As espécies arbóreas atingem no máximo 25m, destacando-se, neste extrato, espécies excelentes produtoras de madeira como o jequitibá, a peroba-rosa, o gonçalo-alves e o vinhático. No extrato superior, que atinge ate 35m, são observadas espécies de valor econômico, como o angico, a cangerana, o cedro, a imbuia, os ipês e a peroba.
Problemas e ameaças
Caça. extração de palmito (Euterpe edulis) e presença de animais domésticos (bois).
Fontes
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-planos-de-manejo/rebio_corrego_grande_pm.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D97657.htm