Mudanças entre as edições de "Floresta Nacional Contendas do Sincorá"
(Criou página com '{{Parks |Introducao=''[http://www.wikiparques.org/tag/floresta-nacional-contendas-do-sincora/ Fique por dentro das novidades da Floresta Nacional Contendas do Sincorá no '''B...') |
|||
Linha 9: | Linha 9: | ||
|Area=11.215,78 hectares | |Area=11.215,78 hectares | ||
|Legal documents=[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Anterior%20a%202000/1999/Dnn8400.htm Decreto s/nº de 21 de setembro de 1999] | |Legal documents=[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Anterior%20a%202000/1999/Dnn8400.htm Decreto s/nº de 21 de setembro de 1999] | ||
− | |||
|Coordination=Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade | |Coordination=Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade | ||
Linha 26: | Linha 25: | ||
pelo meio toda sua extensão norte-sul, ligando Sussuarana, distrito de Tanhaçu, a Contendas do Sincorá. A rodovia está passando por uma recuperação asfáltica. Do trevo de Tanhaçu até a sede da FLONA são 22 km. De Contendas do Sincorá à sede da '''Floresta Nacional Contendas do Sincorá''' são 17,41 km. Por estrada vicinal que liga Tanhaçu a Contendas, em mau estado de conservação, percorre-se 20 km do município de Tanhaçu para a sede. Partindo de Vitória da Conquista a distância para a '''Floresta Nacional Contendas do Sincorá''' é de 132 km. | pelo meio toda sua extensão norte-sul, ligando Sussuarana, distrito de Tanhaçu, a Contendas do Sincorá. A rodovia está passando por uma recuperação asfáltica. Do trevo de Tanhaçu até a sede da FLONA são 22 km. De Contendas do Sincorá à sede da '''Floresta Nacional Contendas do Sincorá''' são 17,41 km. Por estrada vicinal que liga Tanhaçu a Contendas, em mau estado de conservação, percorre-se 20 km do município de Tanhaçu para a sede. Partindo de Vitória da Conquista a distância para a '''Floresta Nacional Contendas do Sincorá''' é de 132 km. | ||
− | De Tanhaçu o transporte que passa pela BA 026 é uma linha de ônibus que liga Brumado a Contendas do Sincorá, da empresa Novo Horizonte, saindo às 17 h. Além deste, há uma linha que vai de Tanhaçu a Salvador, da empresa Emtram, saindo às 21 h e que passa por Contendas. Partindo de Jequié, 3 dias na semana há um ônibus, da empresa Emtram, que liga Jequié a Contendas do Sincorá e que sai daquela cidade às 17 h. Contendas do Sincorá está a 452 km da capital, Salvador. | + | De Tanhaçu o transporte que passa pela BA 026 é uma linha de ônibus que liga Brumado a Contendas do Sincorá, da empresa Novo Horizonte, saindo às 17 h. Além deste, há uma linha que vai de Tanhaçu a Salvador, da empresa Emtram, saindo às 21 h e que passa por Contendas. Partindo de Jequié, 3 dias na semana há um ônibus, da empresa Emtram, que liga Jequié a Contendas do Sincorá e que sai daquela cidade às 17 h. Contendas do Sincorá está a 452 km da capital, Salvador. |
|Objectives=Promover o manejo de uso múltiplo e de forma sustentável dos recursos naturais renováveis, a manutenção e proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, a recuperação de áreas degradadas, a educação ambiental, a manutenção de amostras do fragmento do ecossistema caatinga e o apoio ao desenvolvimento sustentável dos recursos naturais das áreas limítrofes. | |Objectives=Promover o manejo de uso múltiplo e de forma sustentável dos recursos naturais renováveis, a manutenção e proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, a recuperação de áreas degradadas, a educação ambiental, a manutenção de amostras do fragmento do ecossistema caatinga e o apoio ao desenvolvimento sustentável dos recursos naturais das áreas limítrofes. | ||
|History=Em 1981, a área da '''Floresta Nacional Contendas do Sincorá''' foi comprada pela empresa Magnesita S.A., de exploração mineral (especialmente o magnésio), e que se situa no município de Brumado – BA, a aproximadamente 90 km da sede da FLONA. Esta empresa comprou a área com o objetivo de extrair carvão através de um Plano de Manejo, a fim de suprir suas necessidades. Em 1990 este Plano foi aprovado pelo IBAMA, sendo dadas as primeiras autorizações para a supressão de vegetação e obtenção de carvão. Em 1994, após não obter os resultados esperados, a Magnesita vendeu a área para a Siderúrgica Itaminas S.A., que manteve o mesmo projeto de exploração de carvão. Após vistoria técnica e nova liberação do Plano de Manejo, a Itaminas realizou a exploração de carvão até 1997, data das últimas autorizações concedidas pelo IBAMA. A partir de 1997, após constatar que os resultados não eram satisfatórios, a Itaminas entra em negociação com o IBAMA, objetivando a troca da Fazenda Extrema por Créditos de Reposição Florestal, nos entendimentos da Instrução Normativa 01/96, que previa este procedimento como forma de recolher os Créditos citados: “compensação, através de alienação ao patrimônio público, de área técnica e cientificamente considerada de relevante interesse ecológico, e conforme normas específicas a serem baixadas pelo IBAMA” (art.2º, inciso III). | |History=Em 1981, a área da '''Floresta Nacional Contendas do Sincorá''' foi comprada pela empresa Magnesita S.A., de exploração mineral (especialmente o magnésio), e que se situa no município de Brumado – BA, a aproximadamente 90 km da sede da FLONA. Esta empresa comprou a área com o objetivo de extrair carvão através de um Plano de Manejo, a fim de suprir suas necessidades. Em 1990 este Plano foi aprovado pelo IBAMA, sendo dadas as primeiras autorizações para a supressão de vegetação e obtenção de carvão. Em 1994, após não obter os resultados esperados, a Magnesita vendeu a área para a Siderúrgica Itaminas S.A., que manteve o mesmo projeto de exploração de carvão. Após vistoria técnica e nova liberação do Plano de Manejo, a Itaminas realizou a exploração de carvão até 1997, data das últimas autorizações concedidas pelo IBAMA. A partir de 1997, após constatar que os resultados não eram satisfatórios, a Itaminas entra em negociação com o IBAMA, objetivando a troca da Fazenda Extrema por Créditos de Reposição Florestal, nos entendimentos da Instrução Normativa 01/96, que previa este procedimento como forma de recolher os Créditos citados: “compensação, através de alienação ao patrimônio público, de área técnica e cientificamente considerada de relevante interesse ecológico, e conforme normas específicas a serem baixadas pelo IBAMA” (art.2º, inciso III). | ||
Linha 33: | Linha 32: | ||
Iniciaram-se então esforços para a gestão participativa da Unidade. No início de 2004, após longo processo de mobilização da comunidade local para criação do Conselho Consultivo da '''Floresta Nacional Contendas do Sincorá''', começaram a surgir, devido mesmo a esta mobilização, demandas dos segmentos envolvidos para a realização de atividades com a Unidade. | Iniciaram-se então esforços para a gestão participativa da Unidade. No início de 2004, após longo processo de mobilização da comunidade local para criação do Conselho Consultivo da '''Floresta Nacional Contendas do Sincorá''', começaram a surgir, devido mesmo a esta mobilização, demandas dos segmentos envolvidos para a realização de atividades com a Unidade. | ||
− | |||
− | |||
|Geography and climate====Relevo=== | |Geography and climate====Relevo=== | ||
A FLONA apresenta-se num vale formado a leste pela Serra das Grotas e a oeste por um conjunto de serras, denominadas Serra da Cabeça Inchada, mais localmente Serra do Cipó. Dessa forma, tal depressão apresenta-se bem pouco ondulada, com altitudes que variam de pouco menos de 300 m a pouco mais de 400 m. Apenas uma pequena parte (270 ha) da FLONA encontra-se sobre a Serra das Grotas. A porção noroeste da zona de amortecimento, logo após os limites da FLONA, faz parte da unidade de relevo Chapada Diamantina. Isto evidencia a proximidade com estas unidades morfológicas e a importância da constituição do corredor noroeste, FLONA – PARNA Chapada Diamantina, conforme estabelecido nos programas deste Plano de Manejo. O clima de altas temperaturas e baixo índice pluviométrico, com prolongada estação seca, associado às baixas altitudes, condiciona a vegetação de caatinga da Unidade. | A FLONA apresenta-se num vale formado a leste pela Serra das Grotas e a oeste por um conjunto de serras, denominadas Serra da Cabeça Inchada, mais localmente Serra do Cipó. Dessa forma, tal depressão apresenta-se bem pouco ondulada, com altitudes que variam de pouco menos de 300 m a pouco mais de 400 m. Apenas uma pequena parte (270 ha) da FLONA encontra-se sobre a Serra das Grotas. A porção noroeste da zona de amortecimento, logo após os limites da FLONA, faz parte da unidade de relevo Chapada Diamantina. Isto evidencia a proximidade com estas unidades morfológicas e a importância da constituição do corredor noroeste, FLONA – PARNA Chapada Diamantina, conforme estabelecido nos programas deste Plano de Manejo. O clima de altas temperaturas e baixo índice pluviométrico, com prolongada estação seca, associado às baixas altitudes, condiciona a vegetação de caatinga da Unidade. | ||
Linha 41: | Linha 38: | ||
A classificação climática, da região, segundo Koppen, é de clima semiárido, “BSwh”, e segundo Thorntwaite & Matther, “DdA’”. Pode-se traduzir tais classificações como clima quente e com chuvas escassas e irregulares, concentradas no verão. | A classificação climática, da região, segundo Koppen, é de clima semiárido, “BSwh”, e segundo Thorntwaite & Matther, “DdA’”. Pode-se traduzir tais classificações como clima quente e com chuvas escassas e irregulares, concentradas no verão. | ||
− | Nesta região o sistema de circulação atmosférica é ditado pela atuação intensa dos ventos alísios de sudeste, levando a uma tendência de aridez na área. Os alísios dissipam as correntes perturbadas, fontes das instabilidades que levam às chuvas. Além disso, as barreiras orográficas – a leste, a Serra das Grotas, mais próxima, e o Planalto de Maracás-Jaguaquara e de Vitória da Conquista, a oeste, as serras da Cabeça Inchada – bloqueiam a entrada de ventos úmidos que, forçados a elevarem-se, despejam suas águas nas encostas, tornando a FLONA uma região de “sombra de chuva”. A situação apresenta-se então como uma tipologia climática das mais severas da Bahia, com baixo índice de umidade, de precipitações e ausência de excedente hídrico. | + | Nesta região o sistema de circulação atmosférica é ditado pela atuação intensa dos ventos alísios de sudeste, levando a uma tendência de aridez na área. Os alísios dissipam as correntes perturbadas, fontes das instabilidades que levam às chuvas. Além disso, as barreiras orográficas – a leste, a Serra das Grotas, mais próxima, e o Planalto de Maracás-Jaguaquara e de Vitória da Conquista, a oeste, as serras da Cabeça Inchada – bloqueiam a entrada de ventos úmidos que, forçados a elevarem-se, despejam suas águas nas encostas, tornando a FLONA uma região de “sombra de chuva”. A situação apresenta-se então como uma tipologia climática das mais severas da Bahia, com baixo índice de umidade, de precipitações e ausência de excedente hídrico. |
− | |||
|Fauna and flora====Fauna=== | |Fauna and flora====Fauna=== | ||
Da fauna encontrada na FLONA, constam da lista de espécies ameaçadas da CITES: | Da fauna encontrada na FLONA, constam da lista de espécies ameaçadas da CITES: | ||
Linha 48: | Linha 44: | ||
- Dinoponera lucida: formiga – vulnerável | - Dinoponera lucida: formiga – vulnerável | ||
- Leopardus sp. : gato-do-mato – vulnerável | - Leopardus sp. : gato-do-mato – vulnerável | ||
− | - Puma concolor greeni: onça suçuarana - vulnerável | + | - Puma concolor greeni: onça suçuarana - vulnerável |
− | |Sources=[CNUC] | + | |Sources=[http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=81 CNUC] |
− | [ICMBio] | + | [http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2123-flona-contendas-do-sincora ICMBio] |
Plano de Manejo: [http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/contendas_do_sincora1.pdf Parte I], [http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/contendas_do_sincora.pdf Parte II] | Plano de Manejo: [http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/contendas_do_sincora1.pdf Parte I], [http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/contendas_do_sincora.pdf Parte II] | ||
}} | }} | ||
[[Categoria:Floresta Nacional Contendas do Sincorá]] | [[Categoria:Floresta Nacional Contendas do Sincorá]] |
Edição das 18h22min de 19 de dezembro de 2017
Fique por dentro das novidades da Floresta Nacional Contendas do Sincorá no Blog do WikiParques
Floresta Nacional Contendas do Sincorá |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Bahia |
Município: Contendas do Sincorá (BA), Tanhaçu (BA) |
Categoria: Floresta |
Bioma: Caatinga |
Área: 11.215,78 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto s/nº de 21 de setembro de 1999 |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
CR6 -Cabedelo |
Contatos: Gestora: ROSALIA GONDIM DE CASTRO |
Índice
Localização
Como chegar
O acesso à Floresta Nacional Contendas do Sincorá se faz principalmente pela rodovia BA 026, que corta pelo meio toda sua extensão norte-sul, ligando Sussuarana, distrito de Tanhaçu, a Contendas do Sincorá. A rodovia está passando por uma recuperação asfáltica. Do trevo de Tanhaçu até a sede da FLONA são 22 km. De Contendas do Sincorá à sede da Floresta Nacional Contendas do Sincorá são 17,41 km. Por estrada vicinal que liga Tanhaçu a Contendas, em mau estado de conservação, percorre-se 20 km do município de Tanhaçu para a sede. Partindo de Vitória da Conquista a distância para a Floresta Nacional Contendas do Sincorá é de 132 km.
De Tanhaçu o transporte que passa pela BA 026 é uma linha de ônibus que liga Brumado a Contendas do Sincorá, da empresa Novo Horizonte, saindo às 17 h. Além deste, há uma linha que vai de Tanhaçu a Salvador, da empresa Emtram, saindo às 21 h e que passa por Contendas. Partindo de Jequié, 3 dias na semana há um ônibus, da empresa Emtram, que liga Jequié a Contendas do Sincorá e que sai daquela cidade às 17 h. Contendas do Sincorá está a 452 km da capital, Salvador.
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Promover o manejo de uso múltiplo e de forma sustentável dos recursos naturais renováveis, a manutenção e proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade, a recuperação de áreas degradadas, a educação ambiental, a manutenção de amostras do fragmento do ecossistema caatinga e o apoio ao desenvolvimento sustentável dos recursos naturais das áreas limítrofes.
Histórico
Em 1981, a área da Floresta Nacional Contendas do Sincorá foi comprada pela empresa Magnesita S.A., de exploração mineral (especialmente o magnésio), e que se situa no município de Brumado – BA, a aproximadamente 90 km da sede da FLONA. Esta empresa comprou a área com o objetivo de extrair carvão através de um Plano de Manejo, a fim de suprir suas necessidades. Em 1990 este Plano foi aprovado pelo IBAMA, sendo dadas as primeiras autorizações para a supressão de vegetação e obtenção de carvão. Em 1994, após não obter os resultados esperados, a Magnesita vendeu a área para a Siderúrgica Itaminas S.A., que manteve o mesmo projeto de exploração de carvão. Após vistoria técnica e nova liberação do Plano de Manejo, a Itaminas realizou a exploração de carvão até 1997, data das últimas autorizações concedidas pelo IBAMA. A partir de 1997, após constatar que os resultados não eram satisfatórios, a Itaminas entra em negociação com o IBAMA, objetivando a troca da Fazenda Extrema por Créditos de Reposição Florestal, nos entendimentos da Instrução Normativa 01/96, que previa este procedimento como forma de recolher os Créditos citados: “compensação, através de alienação ao patrimônio público, de área técnica e cientificamente considerada de relevante interesse ecológico, e conforme normas específicas a serem baixadas pelo IBAMA” (art.2º, inciso III).
A Floresta Nacional Contendas do Sincorá foi criada por decreto presidencial de 21 de setembro de 1999. Entre a criação da floresta nacional e o início de 2003, a administração da Unidade acompanhou a execução de importantes obras de estruturação. Tais obras foram objeto de Termo de Compromisso firmado entre a Itaminas S.A., antiga proprietária da área e o IBAMA e incluíram a reforma da Casa Sede, a construção de uma casa de funcionários e de um portal, além da perfuração de um poço artesiano para abastecimento.
Iniciaram-se então esforços para a gestão participativa da Unidade. No início de 2004, após longo processo de mobilização da comunidade local para criação do Conselho Consultivo da Floresta Nacional Contendas do Sincorá, começaram a surgir, devido mesmo a esta mobilização, demandas dos segmentos envolvidos para a realização de atividades com a Unidade.
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
Relevo
A FLONA apresenta-se num vale formado a leste pela Serra das Grotas e a oeste por um conjunto de serras, denominadas Serra da Cabeça Inchada, mais localmente Serra do Cipó. Dessa forma, tal depressão apresenta-se bem pouco ondulada, com altitudes que variam de pouco menos de 300 m a pouco mais de 400 m. Apenas uma pequena parte (270 ha) da FLONA encontra-se sobre a Serra das Grotas. A porção noroeste da zona de amortecimento, logo após os limites da FLONA, faz parte da unidade de relevo Chapada Diamantina. Isto evidencia a proximidade com estas unidades morfológicas e a importância da constituição do corredor noroeste, FLONA – PARNA Chapada Diamantina, conforme estabelecido nos programas deste Plano de Manejo. O clima de altas temperaturas e baixo índice pluviométrico, com prolongada estação seca, associado às baixas altitudes, condiciona a vegetação de caatinga da Unidade.
Clima
A classificação climática, da região, segundo Koppen, é de clima semiárido, “BSwh”, e segundo Thorntwaite & Matther, “DdA’”. Pode-se traduzir tais classificações como clima quente e com chuvas escassas e irregulares, concentradas no verão.
Nesta região o sistema de circulação atmosférica é ditado pela atuação intensa dos ventos alísios de sudeste, levando a uma tendência de aridez na área. Os alísios dissipam as correntes perturbadas, fontes das instabilidades que levam às chuvas. Além disso, as barreiras orográficas – a leste, a Serra das Grotas, mais próxima, e o Planalto de Maracás-Jaguaquara e de Vitória da Conquista, a oeste, as serras da Cabeça Inchada – bloqueiam a entrada de ventos úmidos que, forçados a elevarem-se, despejam suas águas nas encostas, tornando a FLONA uma região de “sombra de chuva”. A situação apresenta-se então como uma tipologia climática das mais severas da Bahia, com baixo índice de umidade, de precipitações e ausência de excedente hídrico.
Fauna e flora
Fauna
Da fauna encontrada na FLONA, constam da lista de espécies ameaçadas da CITES: - Herpsilochmus pileatus: chororozinho da Bahia – vulnerável - Dinoponera lucida: formiga – vulnerável - Leopardus sp. : gato-do-mato – vulnerável - Puma concolor greeni: onça suçuarana - vulnerável