Mudanças entre as edições de "Parque Natural Municipal Morro do Ouro"
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|Area=400 hectares | |Area=400 hectares | ||
|Coordination=Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente | |Coordination=Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente | ||
+ | |Contacts=(15) 3552-3945 | ||
+ | (15) 3552-1717 | ||
+ | |Location=SP-250 - KM 321 | ||
|How to get there=Rodovia SP 250 | |How to get there=Rodovia SP 250 | ||
+ | |Tickets=Entrada franca | ||
|Objectives=Conservação da biodiversidade, conservar a Floresta Ombrófila Mista ou Mata de Araucária e os remanescentes das árvores da espécie Araucaria angustifolia. | |Objectives=Conservação da biodiversidade, conservar a Floresta Ombrófila Mista ou Mata de Araucária e os remanescentes das árvores da espécie Araucaria angustifolia. | ||
+ | |History=O Morro do Ouro ficou conhecido pela exploração do ouro que aconteceu a partir do século XVII. Bandeirantes exploradores fundaram a Villa de Apiahy que deu origem à cidade. | ||
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+ | Foi a partir de 1922 que uma empresa mineradora adquiriu a propriedade do Morro do Ouro para a exploração. Posteriormente, por volta de 1939 as minas e os imóveis foram arrendados a um grupo de japoneses para exploração do ouro de forma industrializada. Em 1942 a atividade foi encerrada por causa do início da 2ª Guerra Mundial, onde o Brasil tinha o Japão como país inimigo. | ||
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+ | Um Decreto Municipal datado de 28 de maio de 1998 transformou a antiga área em local de utilidade pública, inicia-se a partir daí o processo de criação do Parque Natural Municipal do Morro do Ouro, sendo construído em sua entrada, o Centro de Informações Turísticas (CIT). A partir de 2003 o local começou a receber infra-estrutura turística, sendo construído o Portal Turístico e espelhos d’água com homenagens aos mineradores que ali trabalharam. Porém somente em 2004 foi criado o Parque Natural Municipal Morro do Ouro, através do Decreto Municipal nº 003 de 28 de janeiro de 2004. | ||
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+ | A área tem aproximadamente 400 hectares, onde são preservados os mananciais de água que abastecem a cidade. É habitat de várias espécies da nossa flora ameaçadas de extinção e vem passando por estruturações que viabilizem melhor sua visitação. | ||
+ | |Features=O visitante poderá percorrer a área acompanhado ou não de monitor ambiental. | ||
+ | A visita monitorada tem como objetivo transmitir um pouco da história e aspectos ambientais do parque. | ||
+ | Atrativos: Mirante e Túneis da mineração | ||
+ | |Geography and climate=Clima: Subtropical Temperado/Super úmido Cfb | ||
+ | |Fauna and flora=Composta pela floresta ombrófila mista, abriga diversas espécies, inclusive as com alta vulnerabilidade e/ou risco de extinção. | ||
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+ | Exemplo: | ||
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+ | Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, | ||
+ | Araucária (Araucaria angustiflolia), grau de ameaça: vulnerável (VU); | ||
+ | Bredo-do-mato (Celosia grandifolia), grau de ameaça: em perigo (EN) | ||
+ | Aroeira-salsa (Schinus molle) | ||
+ | Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius) | ||
+ | Cajarana (Cabralea canjerana) | ||
+ | Cambuí (Psidium sartorianum) | ||
+ | Capororóca (Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez) | ||
+ | Cedro (Cedrela fissilis) | ||
+ | Embaúba (Cecropia sp.) | ||
+ | Embira-de-sapo (Lonchocarpus guilleminianus) | ||
+ | Gabiroba (Campomanesia pubescens) | ||
+ | Guaçatonga (Casearia sylvestris) | ||
+ | Guanandi (Calophyllum brasiliense) | ||
+ | Ingá-ferradura (Inga Sessilis) | ||
+ | Laranja-de-macaco (Posoqueria latifolia) | ||
+ | Paineira (Ceiba speciosa) | ||
+ | Pitanga (Eugenia uniflora) | ||
+ | Suinã (Erythrina velutina) | ||
+ | Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) | ||
+ | Entre as epífitas: | ||
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+ | Polystachya concreta | ||
+ | Columéia-peixinho (Nematanthus wettsteinii (Fritish) H.E. Moore) | ||
+ | Tillandsia recurvifolia (Tillandsia recurvifolia) | ||
+ | Orquídea (Polystachya concreta) | ||
+ | Orquídea (Alatiglossum longipes) | ||
+ | Orquídea (Brasilidium gravesianum) | ||
+ | Orquídea (Isochilus linearis) | ||
+ | Micro-orquídea (Phymatidium delicatulum) | ||
+ | Orquídea (Acianthera luteola) | ||
+ | Samambaia-graciosa (Niphidium crassifolium) | ||
+ | Begônia-de-baraço (Begonia fruticosa) | ||
+ | Cacto-macarrão (Rhipsalis teres) | ||
+ | Cravo-do-mato (Tillandsia stricta) | ||
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+ | Avifauna: | ||
+ | Chaetura cinereiventris (Sclater, 1862) - taperá-de-barriga-cinza | ||
+ | Chaetura meridionalis (Hellmayr, 1907) - taperá-do-temporal | ||
+ | Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) - taperuçu-de-coleira-branca | ||
+ | Trochilidae Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) - beija-flor-de-banda-branca | ||
+ | Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817) - beija-flor-de-veste-preta | ||
+ | Clytolaema rubricauda (Boddaert, 1783) - beija-flor-rubi | ||
+ | Florisuga fusca (Vieillot, 1817) - beija-flor-preto | ||
+ | Trochilidae Glaucis hirsutus (Gmelin, 1788) - beija-flor-besourão 2 LC | ||
+ | Heliothryx auritus (Gmelin, 1788) - beija-flor-fada | ||
+ | Leucochloris albicollis (Vieillot, 1818) - beija-flor-de-papo-branco | ||
+ | Lophornis chalybeus (Vieillot, 1823) - topetinho-verde | ||
+ | Trochilidae Phaethornis eurynome (Lesson, 1832) - rabo-branco-de-garganta-rajada | ||
+ | Phaethornis squalidus (Temminck, 1822) - rabo-branco-pequeno | ||
+ | Trochilidae Ramphodon naevius (Dumont, 1818) - beija-flor-rajado | ||
|Threats and problems=Expansão urbana, caça, extração vegetal e contaminação da água. | |Threats and problems=Expansão urbana, caça, extração vegetal e contaminação da água. | ||
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Edição das 15h06min de 9 de maio de 2017
Parque Natural Municipal Morro do Ouro |
Esfera Administrativa: Municipal |
Estado: Sao Paulo |
Município: Apiaí |
Categoria: Parque |
Bioma: |
Área: 400 hectares |
Diploma legal de criação: |
Coordenação regional / Vinculação: Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente |
Contatos: (15) 3552-3945
(15) 3552-1717 |
Índice
Localização
SP-250 - KM 321
Como chegar
Rodovia SP 250
Ingressos
Entrada franca
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Conservação da biodiversidade, conservar a Floresta Ombrófila Mista ou Mata de Araucária e os remanescentes das árvores da espécie Araucaria angustifolia.
Histórico
O Morro do Ouro ficou conhecido pela exploração do ouro que aconteceu a partir do século XVII. Bandeirantes exploradores fundaram a Villa de Apiahy que deu origem à cidade.
Foi a partir de 1922 que uma empresa mineradora adquiriu a propriedade do Morro do Ouro para a exploração. Posteriormente, por volta de 1939 as minas e os imóveis foram arrendados a um grupo de japoneses para exploração do ouro de forma industrializada. Em 1942 a atividade foi encerrada por causa do início da 2ª Guerra Mundial, onde o Brasil tinha o Japão como país inimigo.
Um Decreto Municipal datado de 28 de maio de 1998 transformou a antiga área em local de utilidade pública, inicia-se a partir daí o processo de criação do Parque Natural Municipal do Morro do Ouro, sendo construído em sua entrada, o Centro de Informações Turísticas (CIT). A partir de 2003 o local começou a receber infra-estrutura turística, sendo construído o Portal Turístico e espelhos d’água com homenagens aos mineradores que ali trabalharam. Porém somente em 2004 foi criado o Parque Natural Municipal Morro do Ouro, através do Decreto Municipal nº 003 de 28 de janeiro de 2004.
A área tem aproximadamente 400 hectares, onde são preservados os mananciais de água que abastecem a cidade. É habitat de várias espécies da nossa flora ameaçadas de extinção e vem passando por estruturações que viabilizem melhor sua visitação.
Atrações
O visitante poderá percorrer a área acompanhado ou não de monitor ambiental. A visita monitorada tem como objetivo transmitir um pouco da história e aspectos ambientais do parque. Atrativos: Mirante e Túneis da mineração
Aspectos naturais
Relevo e clima
Clima: Subtropical Temperado/Super úmido Cfb
Fauna e flora
Composta pela floresta ombrófila mista, abriga diversas espécies, inclusive as com alta vulnerabilidade e/ou risco de extinção.
Exemplo:
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, Araucária (Araucaria angustiflolia), grau de ameaça: vulnerável (VU); Bredo-do-mato (Celosia grandifolia), grau de ameaça: em perigo (EN) Aroeira-salsa (Schinus molle) Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius) Cajarana (Cabralea canjerana) Cambuí (Psidium sartorianum) Capororóca (Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez) Cedro (Cedrela fissilis) Embaúba (Cecropia sp.) Embira-de-sapo (Lonchocarpus guilleminianus) Gabiroba (Campomanesia pubescens) Guaçatonga (Casearia sylvestris) Guanandi (Calophyllum brasiliense) Ingá-ferradura (Inga Sessilis) Laranja-de-macaco (Posoqueria latifolia) Paineira (Ceiba speciosa) Pitanga (Eugenia uniflora) Suinã (Erythrina velutina) Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) Entre as epífitas:
Polystachya concreta Columéia-peixinho (Nematanthus wettsteinii (Fritish) H.E. Moore) Tillandsia recurvifolia (Tillandsia recurvifolia) Orquídea (Polystachya concreta) Orquídea (Alatiglossum longipes) Orquídea (Brasilidium gravesianum) Orquídea (Isochilus linearis) Micro-orquídea (Phymatidium delicatulum) Orquídea (Acianthera luteola) Samambaia-graciosa (Niphidium crassifolium) Begônia-de-baraço (Begonia fruticosa) Cacto-macarrão (Rhipsalis teres) Cravo-do-mato (Tillandsia stricta)
Avifauna: Chaetura cinereiventris (Sclater, 1862) - taperá-de-barriga-cinza Chaetura meridionalis (Hellmayr, 1907) - taperá-do-temporal Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) - taperuçu-de-coleira-branca Trochilidae Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) - beija-flor-de-banda-branca Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817) - beija-flor-de-veste-preta Clytolaema rubricauda (Boddaert, 1783) - beija-flor-rubi Florisuga fusca (Vieillot, 1817) - beija-flor-preto Trochilidae Glaucis hirsutus (Gmelin, 1788) - beija-flor-besourão 2 LC Heliothryx auritus (Gmelin, 1788) - beija-flor-fada Leucochloris albicollis (Vieillot, 1818) - beija-flor-de-papo-branco Lophornis chalybeus (Vieillot, 1823) - topetinho-verde Trochilidae Phaethornis eurynome (Lesson, 1832) - rabo-branco-de-garganta-rajada Phaethornis squalidus (Temminck, 1822) - rabo-branco-pequeno Trochilidae Ramphodon naevius (Dumont, 1818) - beija-flor-rajado
Problemas e ameaças
Expansão urbana, caça, extração vegetal e contaminação da água.